Pintura de fachadas, recuperação do revestimento, portas e janelas são serviços já feitos. Alguns dos casarões chegam a ter quatro andares, obrigando à montagem de grandes andaimes para limpeza e pinturas das paredes e janelas. As obras começaram há cerca de um mês, com mais de 40 trabalhadores e 90 dias previstos para a finalização.
Da Redação
foto - Jeferson Vieira |
Pintura de fachadas, recuperação do revestimento, portas e janelas são serviços já feitos. Alguns dos casarões chegam a ter quatro andares, obrigando à montagem de grandes andaimes para limpeza e pinturas das paredes e janelas. As obras começaram há cerca de um mês, com mais de 40 trabalhadores e 90 dias previstos para a finalização.
De acordo com o diretor de Projetos e Obras do Ipac, Felipe Musse, os largos estavam descaracterizados. “Conseguimos trazer nova ambientação a esses espaços; ao longo do tempo eles sofreram intervenções inadequadas, com perda das características originais”, afirma.
O diretor garante ainda os itens de segurança, antes ausentes – que receberam análise proibitiva do Corpo de Bombeiros, fazendo com que os largos fossem fechados – estarão presentes agora. “Eles passarão a ter rotas de fuga, guarda-corpos adequados e todas as especificações de segurança exigidas pelas legislações vigentes”, diz Musse.
Investimento e dívidas de comerciantes
As obras são mais do que revitalização, pois passam a ter segurança para abrigar maior número de pessoas. “Pensamos na proteção dos frequentadores, atendendo as normas contra incêndio e pânico”, lembra Fernando Calldeira. “Teremos um ambiente mais agradável, mais seguro e mais confortável para receber a população”, completa Felipe Musse.
Vinculado à Secretaria de Cultura do Estado (Secult), o Ipac investe R$ 1,5 milhão nos três largos, incluindo a reforma elétrica, com uma grande subestação para um quarteirão inteiro. Limpeza geral, desmontagens de estruturas antigas e reparos gerais foram os primeiros serviços. Recomposição de escadas e pisos, pintura, requalificação de banheiros e camarins, poda de árvores, drenagem dos três largos e nivelamento de pisos completam a intervenção.
Os largos reúnem no entorno bares, restaurantes e comércios, movimentando a economia local. Muitos desses comerciantes ocupam imóveis pertencentes ao Estado e, apesar de terem assinado contrato para pagamento mensal, ainda necessitam honrar seus débitos. Os comerciantes já chegam a cerca de R$ 15 milhões de dívidas com o Estado.
História
Localizados no centro de três quarteirões do Pelourinho, os espaços surgiram a partir dos quintais e ruínas do antigo casario durante a reforma do CHS, na década de 1990. O Ipac é responsável também pela Praça das Artes, Praça Pastores da Noite e três estacionamentos (Rua do Passo/ Largo Jubiabá, Rua Inácio Accioly e Praça das Artes/Baixa dos Sapateiros).
Os imóveis do Ipac representam cerca de 1,5% da área tombada do CHS. O restante é propriedade de privados, órgãos municipais, estaduais e federais, além de congregações da Igreja Católica, que detém prédios como o Cine Excelsior e dezenas de casas no Pelourinho.
Com informações da Secom Ba. 26/09/2017
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