Organizada por centrais sindicais. A marcha “Ocupa Brasília” teve concentração no estacionamento do estádio Mané Garrincha, onde também estiveram os cerca de 3,5 mil ônibus que trouxeram os manifestantes para a capital.Durante a manhã, usuários se manifestaram pela saída do presidente de facto, contra as reformas da Previdência e trabalhista e pela realização de eleições diretas
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Organizada por centrais sindicais. A marcha “Ocupa Brasília” teve concentração no estacionamento do estádio Mané Garrincha, onde também estiveram os cerca de 3,5 mil ônibus que trouxeram os manifestantes para a capital.
Carros de som e manifestantes com faixas contrárias às reformas do governo do presidente de facto Michel Temer se deslocaram pelo eixo Rodoviário em direção ao Congresso Nacional.
Cerca de 1,5 mil profissionais da Polícia Civil, Militar e do Corpo de Bombeiros integraram o esquema de segurança.
Protesto
A mobilização convocada pelas principais centrais sindicais do país. Apoiadas pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que ocuparam Brasília nesta quarta-feira, pela saída de Temer (PMDB-SP). Contra as reformas da Previdência e trabalhista, e pela realização de eleições diretas como saída para a crise política. Já repercutiu nas redes sociais. No Twitter, a hashtag #DiretasPorDireitos ficou entre os assuntos mais comentados durante a manhã.
Outras hashtags usadas para promover a adesão à mobilização são #OcupaBrasília e #ReformasNãoDiretasJá
A estimativa dos organizadores foi que a capital federal recebeu até 100 mil manifestantes. A concentração foi nos arredores do Estádio Mané Garrincha, de onde seguiram em marcha até o Congresso Nacional.
– É diretas já com a imediata retirada (das reformas) da pauta. Ou construiremos uma nova greve geral, as centrais e os movimentos organizarão uma greve maior que a do dia 28 (de abril) – afirmou na terça-feira, o presidente da CUT, Vagner Freitas, em Brasília.
Fonte - Correio do Brasil 24/05/2017
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