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Para os países-membros do fórum, cumprir com a meta de 1,5 graus é simplesmente uma questão de sobrevivência", declarou Debasu Bayleyegn Eyasu, que comanda a Direção de Coordenação de Mudança Climática do Ministério de Meio Ambiente da Etiópia, país que preside atualmente o CVF.Eyasu acrescentou que já está ocorrendo "significativo impacto climático" com o atual nível de aquecimento.
Da Agência EFE - Ag.Brasil
foto - ilustração |
O Fórum de Vulnerabilidade Climática (CVF), grupo que reúne 50 nações especialmente vulneráveis ao aquecimento global, advertiu hoje (17) em Bonn, na Alemanha, que limitar esse fenômeno a um máximo de 1,5 graus centígrados é "questão de sobrevivência". A informação é da Agência EFE.
"Para os países-membros do fórum, cumprir com a meta de 1,5 graus é simplesmente uma questão de sobrevivência", declarou Debasu Bayleyegn Eyasu, que comanda a Direção de Coordenação de Mudança Climática do Ministério de Meio Ambiente da Etiópia, país que preside atualmente o CVF.
Eyasu acrescentou que já está ocorrendo "significativo impacto climático" com o atual nível de aquecimento. Ele falou em entrevista transmitida pela internet e realizada em Bonn, onde ocorre a reunião dos países do Acordo de Paris para preparar a próxima Conferência do Clima, marcada para novembro nessa cidade alemã.
Um aquecimento adicional "não fará mais do que aumentar os riscos de impactos graves, generalizados e irreversíveis", afirmou.
A presidência etíope destacou que apesar dos graves riscos que enfrentam, os países-membros do CVF, que representam mais de 1 bilhão de pessoas nos cinco continentes, veem em uma "ambiciosa ação climática a oportunidade para prosperar".
"Temos enorme déficit em ação climática", advertiu Emmanuel M. De Guzman, da Comissão de Mudança Climática do Escritório da Presidência das Filipinas, país que precedeu a Etiópia à frente do CVF.
Segundo De Guzman, enquanto existe a possibilidade de frear a mudança climática é preciso aproveitá-la, pois "o fracasso não é uma opção". Para ele, são necessárias ações imediatas e drásticas.
"Os 1,5 graus são nosso limite de oportunidade e esperança", acrescentou.
Segundo Eyasu, "a ação climática pode reduzir riscos, limpar o ambiente, gerar novos trabalhos verdes, limitar a instabilidade econômica e potencializar o uso sustentável de recursos nacionais".
A falta de uma ambiciosa ação climática, disse, "prejudicará muito seriamente" o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a chamada universal à adoção de medidas para pôr fim à pobreza, proteger o planeta e garantir que todas as pessoas gozem de paz e prosperidade
Fonte - Agência Brasil 17/05/2017
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