Segundo a Abear, no primeiro semestre, a demanda por viagens internacionais aumentou 13,1% e a oferta, 13,6%. O total de passageiros que viajaram para fora do país foi de 3,5 milhões, 15,1% a mais do que no mesmo período do ano passado.Os dados mostram ainda que, em junho, a demanda doméstica cresceu 1,7% sobre o mesmo mês do ano passado.
Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
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Segundo a Abear, no primeiro semestre, a demanda por viagens internacionais aumentou 13,1% e a oferta, 13,6%. O total de passageiros que viajaram para fora do país foi de 3,5 milhões, 15,1% a mais do que no mesmo período do ano passado.
Os dados mostram ainda que, em junho, a demanda doméstica cresceu 1,7% sobre o mesmo mês do ano passado. A oferta cresceu 2,5%, com 7,6 milhões de passageiros transportados, 6% a mais do que em junho do ano anterior. Segundo a Abear, o movimento está relacionado ao período de férias escolares. Já a demanda internacional avançou 11,6% e a oferta, 12,3%. Embarcaram em voos internacionais 560 mil passageiros, 13,6% a mais do que em junho de 2014.
Segundo o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, a expectativa para 2015 é de que o setor não tenha o mesmo crescimento do ano passado, com tendências a se estabilizarem em um patamar menor do que o de 2014. “Ainda não temos condições de afirmar em que valores, porque as reações de cada empresa ao cenário atual são individuais, já que o modelo de negócio de cada uma é independente e distinto.”
Sobre o anúncio feito pela companhia aérea TAM, há três dias, de que reduziriam as operações no mercado doméstico em até 10% e o quadro de funcionários, em até 2%, Sanovicz disse que a aviação é um setor que contrata seu futuro com muito tempo de antecedência. “Temos características peculiares. Se queremos comprar um avião, temos que encomendar dois anos antes. Procuramos fazer movimentos de longo prazo para crescer ou para fazer ajustes preventivos."
Sanovicz explicou que o movimento que uma empresa faz, de ajuste de malha, não tem relação com a posição de mercado. Ele disse que tal movimento está relacionado com a velocidade de crescimento que a companhia vem experimentando e com o cenário que ela vislumbra para os próximos 12, 18 ou 24 meses.
Em nota, a TAM explicou que não haverá impacto nas equipes de tripulação, dados os planos de crescimento de médio prazo. “A companhia dará apoio aos colaboradores impactados por meio de consultorias especializadas em recolocação profissional”. Segundo a TAM, a medida não afetará os destinos, uma vez que não deixará de operar voos para nenhuma das localidades servidas pela empresa. Segundo a presidência da TAM, a medida é um ajuste para enfrentar o contexto econômico do país.
Fonte - Agência Brasil 23/07/2015
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