Mobilidade
ArchDaily Brasil
Autor - Constanza Martínez
Duplicar a quantidade de ciclovias na cidade, estabelecer uma rede expressa, criar um fundo econômico de auxílio para a compra de uma bicicleta e construir 10 mil novas vagas de estacionamento para bicicletas são algumas das medidas do Plano de Bicicletas 2015-2010 apresentado recentemente pela Prefeitura de Paris e que pretende transformar a cidade na "capital mundial do ciclismo".
Embora hoje em dia esse "título" seja atribuído àquelas cidades em que mais da metade dos habitantes se desloca de bicicleta, como Amsterdã e Copenhague, um dos objetivos do plano parisiense é que a quantidade de pessoas que usam diariamente a bicicleta passe de 5% para 15% da população até 2020.
O plano
Antes da divulgação desse plano, o município realizou uma consulta com os cidadãos para saber quais são as expectativas sobre o uso da bicicleta como meio de transporte.
Dessa enquete, realizada em outubro do ano passado, participaram 7 mil pessoas, que apontaram para a necessidade de maior segurança nos percursos sobre duas rodas, segundo informa o secretário de Transporte e Espaço Público de Paris, Christophe Najdovski.
Após a conclusão dessa etapa, o plano começou a tomar forma, recebendo a injeção de 150 milhões de euros.
Infraestrutura
Entre as iniciativas propostas está a duplicação da quantidade de ciclovias na cidade, passando de 700 km a 1.400 km em apenas cinco anos. Essa medida, que propõe os novos trechos segregados dos automóveis, será complementada com a expansão do programa “París 30 km/h”, que pretende estabelecer regiões onde os automóveis só podem trafegar a, no máximo, 30km/h.
Soma-se a isso a mudança dos semáforos para ciclistas, que, em Zonas 30, permitirá que estes virem à direita mesmo com o sinal vermelho, desde que respeitem a preferência dos pedestres.
Também serão implementadas mais bici-boxes nos cruzamentos, isto é, áreas definidas para que os ciclistas tenham maior visibilidade enquanto estiverem esperando o semáforo abrir.
Uma das iniciativas mais abrangentes do plano é a construção da denominada Rede Expressa que prevê a construção de 80 quilômetros de ciclovias que conectarão a cidade nos sentidos norte-sul, leste-oeste e adjacente ao rio Sena.
Em relação aos estacionamentos, a meta é que em 2020 existam 10 mil novas vagas para bicicletas. Embora o estudo de demanda não tenha estabelecido os locais exatos desses novos estacionamentos, a ideia da prefeitura é construí-los nas proximidades das estações de trem, metrô e nas ruas.
Cultura ciclista
Uma nova estratégia que a prefeitura colocará à prova com o objetivo de fomentar a cultura ciclista na cidade é a criação de novos locais voltados para o uso da bicicleta, como centros de aprendizagem e oficinas para reparos mecânicos.
Por ouro lado, será destinado um fundo de 10 milhões de euros para ajudar financeiramente aqueles que queiram comprar uma bicicleta, comum ou elétrica, e não contem com recursos próprios.
créditos - Divulgação |
Embora hoje em dia esse "título" seja atribuído àquelas cidades em que mais da metade dos habitantes se desloca de bicicleta, como Amsterdã e Copenhague, um dos objetivos do plano parisiense é que a quantidade de pessoas que usam diariamente a bicicleta passe de 5% para 15% da população até 2020.
O plano
Antes da divulgação desse plano, o município realizou uma consulta com os cidadãos para saber quais são as expectativas sobre o uso da bicicleta como meio de transporte.
Dessa enquete, realizada em outubro do ano passado, participaram 7 mil pessoas, que apontaram para a necessidade de maior segurança nos percursos sobre duas rodas, segundo informa o secretário de Transporte e Espaço Público de Paris, Christophe Najdovski.
Após a conclusão dessa etapa, o plano começou a tomar forma, recebendo a injeção de 150 milhões de euros.
Infraestrutura
Entre as iniciativas propostas está a duplicação da quantidade de ciclovias na cidade, passando de 700 km a 1.400 km em apenas cinco anos. Essa medida, que propõe os novos trechos segregados dos automóveis, será complementada com a expansão do programa “París 30 km/h”, que pretende estabelecer regiões onde os automóveis só podem trafegar a, no máximo, 30km/h.
Soma-se a isso a mudança dos semáforos para ciclistas, que, em Zonas 30, permitirá que estes virem à direita mesmo com o sinal vermelho, desde que respeitem a preferência dos pedestres.
Também serão implementadas mais bici-boxes nos cruzamentos, isto é, áreas definidas para que os ciclistas tenham maior visibilidade enquanto estiverem esperando o semáforo abrir.
Uma das iniciativas mais abrangentes do plano é a construção da denominada Rede Expressa que prevê a construção de 80 quilômetros de ciclovias que conectarão a cidade nos sentidos norte-sul, leste-oeste e adjacente ao rio Sena.
Em relação aos estacionamentos, a meta é que em 2020 existam 10 mil novas vagas para bicicletas. Embora o estudo de demanda não tenha estabelecido os locais exatos desses novos estacionamentos, a ideia da prefeitura é construí-los nas proximidades das estações de trem, metrô e nas ruas.
Cultura ciclista
Uma nova estratégia que a prefeitura colocará à prova com o objetivo de fomentar a cultura ciclista na cidade é a criação de novos locais voltados para o uso da bicicleta, como centros de aprendizagem e oficinas para reparos mecânicos.
Por ouro lado, será destinado um fundo de 10 milhões de euros para ajudar financeiramente aqueles que queiram comprar uma bicicleta, comum ou elétrica, e não contem com recursos próprios.
Fonte - Mobilize 08/05/2015
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