Na Acciona, que opera na Bahia desde 2012, já era fabricado o cubo eólico - peça responsável pela fixação das palas (hélices) e pelo equilíbrio da captação de ventos, e as torres de concreto. Com a ampliação do ciclo de produção, mais de 650 empregos foram criados de forma direta e indireta. O líder de montagem, Fábio Santana, foi um dos beneficiados com a nova linha. Ele conta que trocou o setor de produção de petróleo pela indústria de energia.
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Para o governador Rui Costa, que participou da cerimônia, na sede da empresa Acciona Windpower, no bairro CIA Sul, a Bahia dá mais um passo para a consolidação da cadeia produtiva de energia eólica. "Agora, vamos produzir equipamentos importantes para o desenvolvimento do Brasil e, com certeza, na cadeia produtiva da Bahia. A energia eólica é uma das prioridades do governo. Hoje, o setor ganha projeção nacional e internacional pela contribuição na economia, na produção de emprego e renda".
Na Acciona, que opera na Bahia desde 2012, já era fabricado o cubo eólico - peça responsável pela fixação das palas (hélices) e pelo equilíbrio da captação de ventos, e as torres de concreto. Com a ampliação do ciclo de produção, mais de 650 empregos foram criados de forma direta e indireta. O líder de montagem, Fábio Santana, foi um dos beneficiados com a nova linha. Ele conta que trocou o setor de produção de petróleo pela indústria de energia.
“Para mim está sendo uma oportunidade maravilhosa. A energia eólica no Brasil é um setor em expansão. O setor está investindo alto em novas tecnologias. Aqui estou tendo muitos benefícios como conhecimento e a chance de dar uma qualidade de vida melhor a minha família”, destacou o trabalhador.
O diretor da empresa espanhola no Brasil, Cristiano Forman, conta o que mudou com a ampliação dos serviços prestados. “Agora a gente tem capacidade de montar cerca de 100 geradores completos por ano. Essa montagem vai ser boa para todo mundo. Estamos tentando atrair fornecedores de componentes para a região. Estando na Bahia, somos competitivos para desenvolver os projetos deste estado que são grande parte dos projetos do Brasil”, explicou.
Liderança
A Bahia ocupa a liderança na cadeia produtiva de energia eólica, com potencial de geração de 195 mil megawatts, o dobro da capacidade instalada no Brasil. A expectativa para 2015 é que o estado supere a marca de 1 gigawatt em operação, o que, segundo técnicos do setor, representa na prática fornecimento de energia para mais de 500 estádios do porte da Arena Fonte Nova.
Além da Acciona, que diversifica sua produção de equipamentos para energia eólica, a Alstom mantém duas unidades na Bahia: uma em Camaçari, que produz aerogeradores, e a planta industrial da TEM, instalada em Jacobina, que produz torre de aço. A espanhola Gamesa, que já investiu mais de R$ 150 milhões no estado, tem previsão de inaugurar, em junho deste ano, a expansão da sua fábrica em Camaçari.
Já a Torrebras, primeira fábrica de torres eólicas da Bahia, será ampliada, aumentando sua capacidade de produção de 200 para 300 unidades ao ano. Em Camaçari, a Tecsis está implantando uma unidade industrial para fabricação de pás e acessórios para geradores eólicos, com investimento total estimado em R$ 100 milhões e capacidade de produção de quatro mil pás/ano.
Fonte - Secom Ba. 13/05/2015
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