Transportes sobre trilhos
Marcos Lemos
Da reportagem
O Ministério Público Federal analisa pedir à Justiça que determine ao governo do Estado que promova o distrato, a ruptura da licitação na modalidade RDC (Regime Diferenciado de Contratação) das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), a obra mais cara da Matriz de Responsabilidade da Copa do Mundo de 2014, orçada em R$ 1,477 bilhão e que não ficou pronta a tempo do evento.
Baseado em informações prestadas pela Controladoria-Geral do Estado (CGE), de que passados mais de dois anos do início das obras do VLT, o Consórcio VLT Cuiabá formado pelas empreiteiras CR Almeida, Santa Bárbara, CAF, Magna e Astep, ainda não teria entregado nem 50% dos projetos básicos e executivos, itens considerados essenciais para a execução das obras que passaram a ter baixo teor de qualidade, justamente por falta destes projetos, entendem os procuradores da República que existem argumentos sólidos para solicitar à Justiça que determine ao Estado a ruptura do contrato.
Na última quinta-feira, o governador Pedro Taques divulgou o resultado da primeira auditoria realizada e remeteu aos órgãos de controle como os Ministérios Públicos, Federal e Estadual, os Tribunais de Contas da União (TCU) e do Estado (TCE) além da Controladoria-Geral da União (CGU), onde apontou uma série de “pontos anômalos” como declarou o secretário-controlador geral do Estado, Ciro Gonçalves, deixando tácito, irregularidades graves nas obras e na condução das mesmas perante os então gestores públicos.
Já ontem, durante a solenidade de posse para seu quarto mandato à frente do Ministério Público do Estado (MPE), o procurador-geral de Justiça, Paulo Roberto Jorge do Prado, foi enfático ao declarar que existem 32 investigações em curso a respeito das obras do VLT e prometeu surpresas para os próximos dias, ou seja, mais ações judiciais que deverão apontar para responsabilidade dos gestores e pedidos de ressarcimento público que segundo a CGE girariam em torno de R$ 148 milhões, ou menos de 10% do total da obra.
VLT sempre foi um tabu dentro do governo Pedro Taques, que apesar de recente, durante o período eleitoral assegurou que iria concluir todas as obras públicas, mas também prometeu punição aos responsáveis e não varrer nada para debaixo do tapete.
Na mesma coletiva em que foi apresentada a auditoria do VLT pela CGE, o secretário da Casa Civil, Paulo Taques, enfatizou por mais uma vez que o governo do Estado não aceitaria que demonizassem uma eventual retomada das obras do VLT, já que estudos preliminares apontam para mais de R$ 1 bilhão em recursos a serem aportados no modal e uma real probabilidade do mesmo não ficar pronto até 2018, último ano de mandato dos atuais ocupantes do Palácio Paiaguás, caso eles não disputem à reeleição ou o instituto deixe de existir como quer parte do Congresso Nacional que analisa a Reforma Política.
Caso seja realmente formalizado o pedido do MPF e a Justiça o acate, resta saber se o governo Pedro Taques faria uma nova licitação ou desistiria de uma vez do VLT que já consumiu R$ 1,066 bilhão e que dependeria apenas de obras físicas e da montagem dos equipamentos para ser concluído e começar a operar.
Baseado em informações prestadas pela Controladoria-Geral do Estado (CGE), de que passados mais de dois anos do início das obras do VLT, o Consórcio VLT Cuiabá formado pelas empreiteiras CR Almeida, Santa Bárbara, CAF, Magna e Astep, ainda não teria entregado nem 50% dos projetos básicos e executivos, itens considerados essenciais para a execução das obras que passaram a ter baixo teor de qualidade, justamente por falta destes projetos, entendem os procuradores da República que existem argumentos sólidos para solicitar à Justiça que determine ao Estado a ruptura do contrato.
Na última quinta-feira, o governador Pedro Taques divulgou o resultado da primeira auditoria realizada e remeteu aos órgãos de controle como os Ministérios Públicos, Federal e Estadual, os Tribunais de Contas da União (TCU) e do Estado (TCE) além da Controladoria-Geral da União (CGU), onde apontou uma série de “pontos anômalos” como declarou o secretário-controlador geral do Estado, Ciro Gonçalves, deixando tácito, irregularidades graves nas obras e na condução das mesmas perante os então gestores públicos.
Já ontem, durante a solenidade de posse para seu quarto mandato à frente do Ministério Público do Estado (MPE), o procurador-geral de Justiça, Paulo Roberto Jorge do Prado, foi enfático ao declarar que existem 32 investigações em curso a respeito das obras do VLT e prometeu surpresas para os próximos dias, ou seja, mais ações judiciais que deverão apontar para responsabilidade dos gestores e pedidos de ressarcimento público que segundo a CGE girariam em torno de R$ 148 milhões, ou menos de 10% do total da obra.
VLT sempre foi um tabu dentro do governo Pedro Taques, que apesar de recente, durante o período eleitoral assegurou que iria concluir todas as obras públicas, mas também prometeu punição aos responsáveis e não varrer nada para debaixo do tapete.
Na mesma coletiva em que foi apresentada a auditoria do VLT pela CGE, o secretário da Casa Civil, Paulo Taques, enfatizou por mais uma vez que o governo do Estado não aceitaria que demonizassem uma eventual retomada das obras do VLT, já que estudos preliminares apontam para mais de R$ 1 bilhão em recursos a serem aportados no modal e uma real probabilidade do mesmo não ficar pronto até 2018, último ano de mandato dos atuais ocupantes do Palácio Paiaguás, caso eles não disputem à reeleição ou o instituto deixe de existir como quer parte do Congresso Nacional que analisa a Reforma Política.
Caso seja realmente formalizado o pedido do MPF e a Justiça o acate, resta saber se o governo Pedro Taques faria uma nova licitação ou desistiria de uma vez do VLT que já consumiu R$ 1,066 bilhão e que dependeria apenas de obras físicas e da montagem dos equipamentos para ser concluído e começar a operar.
Fonte - Diário de Cuiabá 07/03/2015
Olá Sinferp e Pregopontocom.
ResponderExcluirGostaria de saber, se teria como um de vocês que são lutadores e defensores de VLT(como eu também), para ver se podemos mandar um e-mail para Assessoria do Governador de Mato Grosso, nos manifestar contra essa decisão do atual Governador Pedro Taques, de desfazer tudo que foi feito do VLT, para passar a BRT. Seria um dos piores absurdos essa decisão do governador.
E por exemplo, defendemos que o sistema seja concessionado ou via PPP, para que o governo não desista do VLT e retome um dia as obras.
O que está pegando mal, é que o Governador e seu Secretário, fala uma coisa hoje e amanha fala outra, isso que não entendo.
E outra, caso confirma que o governo de Mato Grosso desista do VLT de Cuiabá. Será que o governo da Bahia possa se interessar pela compra dos VLTs?
Ou o governo possa esperar que a Nova Fábrica a Alstom de Taubaté, produzam VLTs para Salvador?
Fico triste pessoal, sobre a situação polícia que se encontra no Estado de MT que pode comprometer pra sempre o VLT, que era muito esperado, agora indo para o "ralo".
Abraços Sinferp e Pregopontocom, vamos continuar lutando pelo término do VLT de Cuiabá, e não retrocesso para BRT.
Ola Paulo...obrigado por estar conosco.Quanto a sua solicitação acho que pode ser através desse e-mail e Tels.pois essa secretaria (Secopa) esta ligada a construção do VLT de Cuiaba - ""ASSESSORIA DE IMPRENSA - imprensa@secopa.mt.gov.br - Tel: (65) 3315-2038 ou (65) 3315-2010"".Se VC é morador de Cuiabá ou Várzea Grande,aconselho a organizar e criar um "movimento social" em defesa dos trilhos,como fizemos aqui, Salvador Sobre Trilhos, com uma pagina nesse Blog e também no Facebook.Aqui o movimento,o qual coordenamos,deu bons frutos e continua dando bons resultados.Espero tenha ajudado na sua solicitação agradecemos a sua visita e continue acompanhado o nosso Blog.
ResponderExcluirAbçs.Pregopontocom