Neste momento, a circulação no ramal se dá de forma parcial, em apenas um dos trilhos, o que faz com que os trens que partem da Central do Brasil tenham que aguardar autorização para prosseguir viagem entre as estações de Edson Passos e Presidente Juscelino Kubitschek, em Mesquita, onde houve o acidente.
Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Foto - Douglas Viana/Futura Press/ Estadão Conteúdo - O Tempo |
O secretário estadual de Transportes, Carlos Osório, esteve no local do acidente durante boa parte da madrugada. Técnicos da Supervia e da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Transporte (Agetransp) continuam na área trabalhando para liberar totalmente o ramal e para apurar as causas do acidente, que só não foi mais grave porque chovia no momento e os trens trafegavam em velocidade reduzida. Ainda não há informações sobre as causas do acidente. A Agetransp abriu investigação.
Houve muita confusão no momento do choque. Algumas pessoas ficaram presas em parte dos destroços e os feridos foram socorridos por bombeiros de vários quartéis da região, que os levaram para o Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, Getúlio Vargas, na Penha, e o Albert schweitzer, em Realengo, também na Baixada Fluminense.
Para o Hospital da Posse foram levados 129 passageiros. Os que apresentavam ferimentos leves foram liberados, mas a maioria continua internada e alguns tiveram que passar por cirurgia. Médicos que estavam de licença foram chamados e devido ao grande número de feridos, muitos tiveram que ser atendidos em macas, no corredor do hospital.
Mais oito feridos foram levados para o Hospital Getúlio Vargas e dez, para o Albert Schweitzer. O grande número de feridos e a insuficiência de ambulâncias fizeram com que muitas pessoas fossem transportadas em veículos particulares e vans.
Em nota, a SuperVia informa que um trem que seguia da Central do Brasil para Japeri chocou-se com outra composição que se encontrava na Estação Juscelino Kubitschek. "O Corpo de Bombeiros e o Grupamento de Polícia Ferroviária foram imediatamente acionados para prestar o atendimento necessário”.
Ainda segundo a Supervia, o primeiro trem foi retirado do local durante a madrugada, mas a segunda locomotiva só foi removida por volta das 5h20, antes de ser levada para a oficina.
Fonte - Agência Brasil 06/01/2015
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