quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Cesta básica fica mais barata em Salvador

Economia

Salvador tem a segunda cesta básica mais barata entre as 18 capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) - a mais barata é a de Aracaju (R$ 233,18). A lista de alimentos é composta de 12 produtos.

Paula Janay Alves
O preço do tomate registrou uma queda de 3,45% em
setembro, segundo o Dieese

Eduardo Martins | Ag. A TARDE | 07.11.2013
O preço da cesta básica em Salvador caiu pelo terceiro mês consecutivo e passou de R$ 266,34, registrados em agosto, para R$ 263,63, em setembro, uma queda de 1,02%.
Salvador tem a segunda cesta básica mais barata entre as 18 capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) - a mais barata é a de Aracaju (R$ 233,18). A lista de alimentos é composta de 12 produtos.
De janeiro a setembro de 2014, a cesta acumulou queda de 0,57%. De acordo com a economista do Dieese, Nadia Souza, o movimento representa um ajuste de preços.
"Desde o ano passado, nós percebemos uma forte alta em preços de alimentos. Em 2014, continuou até o primeiro semestre, e a partir de agora os preços estão voltando ao equilíbrio", afirma a economista. Em julho, a cesta básica havia caído 3,19% e, em agosto, 1,38%.

Alimentos
Entre os produtos que ficaram mais baratos está a farinha de mandioca. Após aumento de preços em 2012 e 2013 por perdas na produção causadas pela seca, o produto vem se estabilizando ao longo do ano. A queda acumulada da farinha de mandioca em 2014 é de 18,66%. No mesmo período do ano passado, o produto havia aumentando 106%.
O tomate, o açúcar, a banana, o feijão e o óleo de soja também ficaram mais baratos e contribuíram para a queda da cesta básica. O leite e o café mantiveram seus preços inalterados no mês. Os únicos produtos que ficaram mais caros foram a carne, o arroz e o pão.
A pesquisa também aponta que o custo da cesta básica para uma família composta de dois adultos e duas crianças foi de R$ 790,89 durante o mês de setembro, valor 9,24% maior do que o salário mínimo vigente no mês(R$ 724).
Com a queda do preço da cesta, o poder de compra do trabalhador que ganha um salário mínimo ficou maior. O trabalhador em setembro comprometeu 39,58% de seu salário com alimentação, ante 39,99% de agosto.
Fonte - A Tarde  08/10/2014

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