Internacional
Por Redação - CB
Agências internacionais - De Havana
Presidente de Cuba, o líder revolucionário Raúl Castro nomeou para o cargo de ministro da Economia e Planejamento o atual vice-presidente do governo, Marino Murillo, considerado o arquiteto das reformas para modernizar a economia socialista da ilha, segundo informações oficiais divulgadas nesta sexta-feira. Um comunicado oficial divulgado no noticiário informou que Murillo, de 53 anos, substituirá Adel Yzquierdo, que irá manter o seu lugar entre os 14 membros do núcleo político do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba.
“O Conselho de Estado, seguindo proposta do seu presidente, concordou em liberar do cargo de Ministro da Economia e Planejamento o companheiro Adel Yzquierdo e nomear para seu lugar Marino Murillo, que continuará a desempenhar suas responsabilidades como vice-presidente do governo”, disse o texto.
O comunicado acrescenta, sem dar detalhes, que “para levar adiante essa tarefa é necessário harmonizar e integrar um nível mais alto o processo de atualização do modelo econômico como o princípio motriz da economia nacional”. Murillo, chefe da comissão para implementar reformas locais, assume o ministério numa aparente tentativa de dar impulso ao processo de reforma empreendido por Raúl Castro desde que assumiu a Presidência no lugar de seu irmão, Fidel Castro, que ficou doente em 2008.
Sob a liderança de Yzquierdo, a economia da ilha cresceu meros 0,6% no primeiro semestre deste ano e o governo cubano cortou sua previsão de crescimento para 2014, de 2,2% anunciados anteriormente para 1,4%.
Encontro
Na noite passada, o ex-presidente cubano Fidel Castro – que acompanha de perto as mudanças econômicas em curso na ilha comunista – felicitou o Chefe do Estado venezuelano, Nicolas Maduro, pelo seu “corajoso e brilhante” discurso pronunciado na véspera perante a Assembleia geral da ONU. Fidel Castro considerou mesmo que o presidente venezuelano esteve à altura do seu antecessor, Hugo Chávez.
“Foi um discurso corajoso e brilhante, à altura do heroico Presidente Hugo Chávez, que nessa mesma tribuna foi capaz de denunciar a diabólica política do império que ameaça a vida da nossa espécie”, escreveu o ex-presidente cubano.
Fidel também recebeu informes sobre a reunião entre os chanceleres dos Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), na sede da ONU. O chanceler chinês, Wang Yi, no encontro disse que a cúpula dos líderes dos BRICS em Fortaleza deu nova força e vigor ao grupo.
– Todos os países devem aproveitar a oportunidade para traçar um programa estratégico de futura cooperação econômica e iniciar o processo da criação do banco dos BRICS e o estabelecimento de reservas emergentes – disse.
Segundo Yi, “as questões de segurança e política internacional devem se normalizar e os coordenadores apresentarão soluções políticas para questões internacionais de foco, de modo que seja elevada a influência dos BRICS”.
Os chanceleres participantes concordaram em consolidar a parceria econômica, reforçar coordenações no combate internacional antiterrorista, na epidemia Ebola e nas questões da Palestina e Ucrânia, a fim de salvaguardar a paz e a segurança mundial.
Eles chegaram à unanimidade em apoiar as atividades em homenagem à fundação da ONU e ao 70º aniversário da vitória na Segunda Guerra Mundial, esforçando-se para defender a ordem internacional igualitária e justa, estipulada na Carta da ONU.
“O Conselho de Estado, seguindo proposta do seu presidente, concordou em liberar do cargo de Ministro da Economia e Planejamento o companheiro Adel Yzquierdo e nomear para seu lugar Marino Murillo, que continuará a desempenhar suas responsabilidades como vice-presidente do governo”, disse o texto.
O comunicado acrescenta, sem dar detalhes, que “para levar adiante essa tarefa é necessário harmonizar e integrar um nível mais alto o processo de atualização do modelo econômico como o princípio motriz da economia nacional”. Murillo, chefe da comissão para implementar reformas locais, assume o ministério numa aparente tentativa de dar impulso ao processo de reforma empreendido por Raúl Castro desde que assumiu a Presidência no lugar de seu irmão, Fidel Castro, que ficou doente em 2008.
Sob a liderança de Yzquierdo, a economia da ilha cresceu meros 0,6% no primeiro semestre deste ano e o governo cubano cortou sua previsão de crescimento para 2014, de 2,2% anunciados anteriormente para 1,4%.
Encontro
Na noite passada, o ex-presidente cubano Fidel Castro – que acompanha de perto as mudanças econômicas em curso na ilha comunista – felicitou o Chefe do Estado venezuelano, Nicolas Maduro, pelo seu “corajoso e brilhante” discurso pronunciado na véspera perante a Assembleia geral da ONU. Fidel Castro considerou mesmo que o presidente venezuelano esteve à altura do seu antecessor, Hugo Chávez.
“Foi um discurso corajoso e brilhante, à altura do heroico Presidente Hugo Chávez, que nessa mesma tribuna foi capaz de denunciar a diabólica política do império que ameaça a vida da nossa espécie”, escreveu o ex-presidente cubano.
Fidel também recebeu informes sobre a reunião entre os chanceleres dos Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), na sede da ONU. O chanceler chinês, Wang Yi, no encontro disse que a cúpula dos líderes dos BRICS em Fortaleza deu nova força e vigor ao grupo.
– Todos os países devem aproveitar a oportunidade para traçar um programa estratégico de futura cooperação econômica e iniciar o processo da criação do banco dos BRICS e o estabelecimento de reservas emergentes – disse.
Segundo Yi, “as questões de segurança e política internacional devem se normalizar e os coordenadores apresentarão soluções políticas para questões internacionais de foco, de modo que seja elevada a influência dos BRICS”.
Os chanceleres participantes concordaram em consolidar a parceria econômica, reforçar coordenações no combate internacional antiterrorista, na epidemia Ebola e nas questões da Palestina e Ucrânia, a fim de salvaguardar a paz e a segurança mundial.
Eles chegaram à unanimidade em apoiar as atividades em homenagem à fundação da ONU e ao 70º aniversário da vitória na Segunda Guerra Mundial, esforçando-se para defender a ordem internacional igualitária e justa, estipulada na Carta da ONU.
Fonte - Correio do Brasil 26/09/2014
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