Repórter da Agência Brasil
São Paulo – A cidade de São Paulo tem 119,7 quilômetros (k) de ciclofaixas de lazer. Nos domingos e feriados nacionais parte das vias dedicadas aos carros recebe uma sinalização específica na faixa mais à esquerda para permitir o tráfego de bicicletas das 7h às 16h. Em um dos circuitos é possível pedalar desde o Parque Ibirapuera até o centro da capital, passando pela Avenida Paulista. São 41 k em um percurso que permite chegar a pontos turísticos como o Viaduto do Chá, o Teatro Municipal e o Mosteiro de São Bento. Existe ainda uma ciclofaixa definitiva de 3,3 k, em Moema, zona sul paulistana, que funciona durante 24 horas, todos os dias da semana.
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Amaral acredita que para melhorar a mobilidade na capital paulista todo o modelo atual de expansão e uso da cidade precisa ser repensado. “Não só para a questão da bicicleta, mas para o uso da cidade pelas pessoas, envolvendo também pedestres, as pessoas que estão usando transporte público e outros meios de transporte. Assim, a gente começa a desmitificar o uso do espaço urbano, das ruas”, destaca.
Ainda existe, na opinião do ativista, um desequilíbrio nos investimentos do Poder Público, que prioriza o uso do carro em detrimento de outras formas de transporte. “A questão é que a gente tem que começar a ver o desequilíbrio de investimentos da prefeitura. Por um lado, ela vai fazer algumas ações pontuais para transporte público e pedestres, mas por outro, continua criando vias, para a circulação de mais carros”, critica.
A Secretaria Municipal de Transportes (SMT) diz que está estudando por meio da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) diversas alternativas para promover a bicicleta como meio de transporte e lazer na cidade. De acordo com a secretaria, a meta da prefeitura é expandir em 150 quilômetros a malha cicloviária existente.
Além das ciclofaixas, fazem parte dos 241,4 k da malha cicloviária paulistana, 60,4 k de ciclovias, que são vias específicas, apartadas do tráfego de automóveis, para trânsito de bicicletas. Também estão incluídos nesse número 58 k de ciclorrotas, vias de velocidade reduzida (30 quilômetros por hora) e com pequeno tráfego de automóveis por onde as bicicletas circulam à beira do meio fio. Contam ainda com placas e pintura no chão para alertar os motoristas.
Fonte - Agência Brasil 07/04/2013
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