sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Movimento Pró-VLT - Cuiabá

Transportes sobre trilhos  🚄

Com a paralisação das obras do VLT, a imagem que temos dos últimos 6 anos de Mato Grosso para o Brasil é a de um Estado constituído de políticos medíocres, incompetentes e corruptos. Tudo porque, a maioria fala que apoia o VLT, mas na verdade, não toma qualquer providência para resolver a questão. Foi assim, nas últimas campanhas eleitorais. Muito discurso e pouca ação. 

Diário de Cuiabá - Vicente Vuolo*
foto - ilustração/arquivo
Quando o presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, foi assassinado no dia 22 de novembro de 1963 por um disparo enquanto circulava no automóvel presidencial na Praça Dealey, em Dallas (Texas), a cidade ficou conhecida por dezenas de anos como a cidade do ódio, até que uma campanha publicitária intensa mudou a imagem da terra dos cowboys. Fazendo uma analogia com o que aconteceu em Cuiabá e Várzea Grande, em 2014, com a paralisação das obras do VLT, a imagem que temos dos últimos 6 anos de Mato Grosso para o Brasil é a de um Estado constituído de políticos medíocres, incompetentes e corruptos. Tudo porque, a maioria fala que apoia o VLT, mas na verdade, não toma qualquer providência para resolver a questão. Foi assim, nas últimas campanhas eleitorais. Muito discurso e pouca ação. A maior prova desse descaso governamental, é que o governador nunca visitou a obra. E pelos prejuízos causados à sociedade, foi processado criminalmente. A 4ª Promotoria de Justiça Cível de Várzea Grande ajuizou Ação Civil Pública (ACP) por degradação ambiental e material na área de 132 mil metros quadrados localizada ao lado do aeroporto, para a construção do Centro de Controle, Manutenção e Operação do VLT. É um crime doloso! E assim, o governo do Estado de Mato Grosso passa a imagem do deboche e da mentira. Mentiram ontem, e hoje mentem novamente. Mentem de corpo e alma completamente. Mentem diariamente. E de tanto mentir tão bravamente, constrói um governo de mentiras diariamente. Essa é a imagem de mais um governo de promessas não cumpridas. Como bem disse a jornalista Maju no Jornal Nacional: o VLT é vergonha nacional. Ciente dos enormes prejuízos que essa obra parada está trazendo para a população e ao erário, é que surgiu há 1 ano e 5 meses, o Movimento Pró VLT, cívico e suprapartidário, para cobrar do governo do Estado a conclusão imediata das obras. O Movimento Pró VLT está ampliando o seu trabalho de conscientização desse modal de transporte ecologicamente correto para a melhoria na qualidade de vida de nossa população. Depois da criação do Movimento Cidadania Pró VLT de Várzea Grande, que organizou no mês passado, um protesto na ponte sobre o rio Cuiabá construída para o VLT, o Movimento Pró VLT ampliou, ainda mais, o seu raio de atuação. Lideranças das mais representativas coxipoenses decidiram somar nessa luta criando o Movimento Coxipó Pró VLT. O local escolhido para a manifestação foi o viaduto da UFMT, na Avenida Fernando Correa da Costa, onde se encontram abandonados os trilhos do VLT. Além da minha participação, estiveram presentes nessa manifestação cívica, que obedeceu a limitação de pessoas por causa da pandemia, o administrador de empresas, Emanoel Rosa de Oliveira, o engenheiro civil Edson José Carvalho da Costa, o professor e policial rodoviário federal Paulo Vieira de Melo, a cirurgiã dentista Iasmim Patrícia de O. Costa, o advogado Edmilson Rosa de Oliveira, o economista Nailton Caio de Jesus, o administrador de empresas Luís Cesar Aguaio, a turismóloga Thais Alves Barbosa e o proprietário da Faculdade Impacto do Coxipó José Olímpio dos Santos. Para o Coordenador do Movimento Coxipó Pró VLT, Emanoel Rosa de Oliveira, O povo do Coxipó não aguenta mais sofrer diante do caos no transporte público. Todo dia existe engarrafamentos de veículos com os ônibus poluentes superlotados sem ar-condicionado. O VLT será a solução, tem a preferência do semáforo, será mais rápido e confortável com poluição zero.

De acordo com o especialista em VLT, engenheiro José Pícolli, foram investidos para receber o VLT somente no Coxipó, mais de R$ 100 milhões assim distribuídos: R$ 37. 917.000,00 (viaduto da Universidade Federal de Mato Grosso), R$ 53.899.000,00 (ponte sobre o rio Coxipó com 294 unidades de vigas pré-moldadas prontas), R$ 31.728.000,00 (viaduto da entrada para Santo Antônio do Leverger), totalizando R$ 103.544,00. Esse dinheiro não pode ser jogado no lixo. O governador não pode continuar governando contra a sociedade. O povo quer VLT já!
*VICENTE VUOLO é economista, cientista político e coordenador do Movimento Pró-VLT.
Fonte - Revista Ferroviária  09/10/2020

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