quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Um Brasil em choque com a natureza

Ponto de Vista  🔍

Foi visível e lamentável a falta de providências prévias para enfrentar situações de emergência. Instaladas as crises, o que primeiro se apresentou foram ações se trombando.Com certeza, passada a tormenta, reuniões acontecerão e planos serão propostos. Mal acabados, serão inúteis e esquecidos. Entretanto, plano de contingências ambientais é sustentabilidade, é um compromisso com a conformidade, de poder enfrentar a crise com eficácia. No caso das manchas de óleo, aconteceu em áreas povoadas do Brasil. Tanto quanto preservar a vida humana, o desafio do século XXI é a preservação do meio ambiente.

Portogente

No ditado latino “si vis pacem parabellum” (se desejas a paz, prepara-te para a guerra) encontra-se a chave para os problemas enfrentados nos recentes desastres ambientais, das queimadas na Amazônia e do aparecimento de manchas de óleo em praias nordestinas. Foi visível e lamentável a falta de providências prévias para enfrentar situações de emergência. Instaladas as crises, o que primeiro se apresentou foram ações se trombando.
Com certeza, passada a tormenta, reuniões acontecerão e planos serão propostos. Mal acabados, serão inúteis e esquecidos. Entretanto, plano de contingências ambientais é sustentabilidade, é um compromisso com a conformidade, de poder enfrentar a crise com eficácia. No caso das manchas de óleo, aconteceu em áreas povoadas do Brasil. Tanto quanto preservar a vida humana, o desafio do século XXI é a preservação do meio ambiente.
A poluição marinha se dispersa no mar com facilidade. Além de sofrerem alterações biológicas, físicas e químicas, são transportadas por correntes marinhas, atingindo e impactando severamente os ecossistemas marinhos e costeiros. Neste caso, e apesar dos quase oito mil quilômetros de costa brasileira, ficou claro que a questão do planejamento estratégico no País é deficitária. Apesar da evoluída legislação ambiental brasileira e do Plano Nacional de Contingência Brasileira (PNC).
Ainda é prematura, e precisa ser bem avaliada, qualquer conclusão sobre o governo Bolsonaro ter dado fim a dois comitês que integravam o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Água (PNC), instituído em 2013. Confirmando que as instituições nacionais estão fortes e em pleno funcionamento, o Ministério Público Federal entrou com ação contra o governo federal por omissão diante do maior desastre ambiental no litoral brasileiro; pediu que a Justiça Federal obrigue a União colocar o PNC em ação em 24 horas.
Não se pode duvidar de que há uma nova mentalidade em evolução no Brasil. A iniciativa popular e voluntária de combater as manchas de óleo é uma demonstração de consciência ambiental e compromisso com o futuro. Como o herói de Tchékov: “[...] se dentro de mil anos o homem puder ser feliz, será também um pouco graças a mim.”
Fonte - Portogente  31/10/2019

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