sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Propostas de empresas interessadas na operação do VLT do DF foram analisadas

Transportes sobre trilhos  🚄

Um grupo formado pelas empresas BF Capital Assessoria em Operações Financeiras Ltda, Serveng-Civilsan S.A, Empresas Associadas de Engenharia, Trans Sistemas de Transportes Ltda e Viação Piracicabana apresentou estudo de viabilidade ao governo, agora em fase de análise. Ao todo, nove empresas manifestaram interesse em apresentar o trabalho e apenas essas cinco foram selecionadas.

Jornal de Brasilia 
foto - ilustração/arquivo
No dia 31 de julho acabou o prazo de entrega das propostas pelas empresas interessadas em operar o modal na cidade. Com o avanço das análises das propostas, a Secretaria de Transporte e Mobilidade deu início à construção de um projeto que pretende melhorar e modernizar o transporte público da cidade.
A implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ligará o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck ao Setor Noroeste no Distrito Federal.
Os estudos desses projetos servirão de base para a licitação do empreendimento por meio de uma parceria público-privada (PPP). Um grupo formado pelas empresas BF Capital Assessoria em Operações Financeiras Ltda, Serveng-Civilsan S.A, Empresas Associadas de Engenharia, Trans Sistemas de Transportes Ltda e Viação Piracicabana apresentou estudo de viabilidade ao governo, agora em fase de análise. Ao todo, nove empresas manifestaram interesse em apresentar o trabalho e apenas essas cinco foram selecionadas.
O material técnico, apresentado em 16 cadernos, contém questões como planejamento da rede de transportes, estudos de demanda e engenharia, estações e terminais, modelo operacional, orçamento, especificações técnicas dos sistemas, avaliação econômico-financeira e análise jurídica, entre outros itens. O grupo levou quatro meses para concluir o trabalho.
O VLT ligará o aeroporto ao Setor Noroeste, passando pelo terminal no final da Asa Sul (próximo à 1ª DP), seguindo por toda a extensão da W3 (Sul e Norte) até chegar ao Noroeste. Esse trajeto será de 22 quilômetros. A capacidade de transporte do VLT é de cerca de 200 mil passageiros por dia. A nova tecnologia será integrada ao Metrô, ao BRT Sul e ao BRT Oeste.
Nesta semana, o GDF assinou distrato com a Caixa Econômica Federal, já que não se trata mais do projeto apresentado anteriormente. O governador Ibaneis Rocha quer o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) como agente financeiro que irá organizar todas as privatizações do Distrito Federal.
De acordo com ele, o presidente do BNDES demonstrou disposição em fazer a parceria com o GDF para a assinatura nos processos de privatização da CEB, do Metrô e, na sequência, da Caesb. Os valores dos contratos serão avaliados pela instituição financeira. "Com alguns contratos assinados nós já vamos fazer alguns aportes financeiros para melhorar a qualificação da empresa em relação as suas dívidas e torná-las mais atraentes e com melhor valor de mercado", aposta ele.
Uma comissão formada pela secretaria irá avaliar o estudo e, caso necessário, solicitará ajustes no projeto, que será apresentado em audiência pública para futuros usuários, potenciais licitantes e demais interessados. Após a audiência, o estudo será submetido ao Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). Em seguida será divulgado o edital de licitação.
De acordo com o governador Ibaneis Rocha, a mudança de planos foi feita para atrair o interesse das empresas privadas que disputam a concessão do VLT em Brasília. "Aquele processo anterior não tinha mais o interesse do setor privado e o governo federal não tem mais interesse em financiá-lo, porque foram vencidos os estudos", explicou.
De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro, a implantação da Linha 1 do VLT vai melhorar não apenas o transporte da cidade, mas também revitalizar a W3, avenida comercial mais antiga e uma das mais importantes de Brasília.
"A ideia é que o VLT, além de fazer todo o transporte de passageiros, faça o trabalho de revitalização da via que foi abandonada há muito tempo, mas ainda tem um fluxo imenso de ônibus, porém com uma perspectiva comercial muito baixa", avalia Casimiro.
O secretário ressaltou ainda que a ideia é retirar parte dos ônibus da W3 com o objetivo de dar prioridade a um transporte limpo, mais eficiente e com mais benefícios ao cidadão.
Fonte - Revista Ferroviária  02/08/2019

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