segunda-feira, 29 de julho de 2019

A Terra atinge maior número de esgotamento de recursos naturais dos últimos anos

Sustentabilidade  🌏

A terra passa por sobrecarga em 2019, o planeta atinge maior número de esgotamento de recursos naturais dos últimos anos.Índice é medido desde 1970. A partir desta segunda (29), humanidade entrará ‘no vermelho’ no uso de recursos naturais, ou seja, usará mais do que a Terra consegue repor.

Revista Amazônia
foto - ilustração/Google Maps
O Planeta Terra atinge nesta segunda-feira (29) o ponto máximo de uso de recursos naturais que poderiam ser renovados sem ônus ao meio ambiente. Em 2019, a humanidade atingiu a data limite três dias antes que em 2018 – e mais cedo do que em toda a série histórica, medida desde 1970. Isso significa que, a partir de agora, todos os recursos usados para a sobrevivência (água, mineração, extração de petróleo, consumo de animais, plantio de alimentos com esgotamento do solo, entre outros pontos) entrarão em uma espécie de “crédito negativo” para a humanidade.
A estimativa é da Global Footprint Network, organização internacional pioneira em calcular a pegada ecológica, que contabiliza o quanto de recurso natural é usado para as necessidades de um indivíduo ou população. De acordo com a organização, 60% da pegada ecológica da humanidade é causada pela emissão de carbono. “Sublinhar que não podemos usar 1,75 Terras por muito tempo quando só temos uma é simplesmente reconhecer o contexto da existência humana”, disse Mathis Wackernagel, coinventor da Pegada Ecológica e fundador da Global Footprint Network.
O planeta entrou em déficit de recursos naturais em 1970. Desde então, a humanidade tem consumido mais do que o planeta consegue se regenerar. Nos últimos 20 anos, a data-limite tem chegado mais cedo. “Os custos este excesso estão se tornando cada vez mais evidentes em todo o mundo, sob a forma de desflorestação, erosão dos solos, perda de biodiversidade e acumulação de dióxido de carbono na atmosfera, levando a alterações climáticas e a secas, incêndios e furacões cada vez mais graves”, diz a organização.
Fonte - Revista Amazônia  29/07/2019

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