Outras bandeiras levantadas na manifestação diziam respeito à intolerância religiosa, à violência contra a população negra e à questão quilombola. "Atacar os orixás é atacar o povo preto"; "Se você for preto, o próximo pode ser você", e "A destruição dos quilombos é projeto de um Brasil racista" eram alguns dos dizeres estampados.
Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil
Ravena Rosa - Ag.Brasil |
Outras bandeiras levantadas na manifestação diziam respeito à intolerância religiosa, à violência contra a população negra e à questão quilombola. "Atacar os orixás é atacar o povo preto"; "Se você for preto, o próximo pode ser você", e "A destruição dos quilombos é projeto de um Brasil racista" eram alguns dos dizeres estampados.
"A mensagem que nós estamos colocando é principalmente o não ao racismo. Esse país tem um projeto de genocídio da população negra, e que não é de hoje. Vem desde a abolição da escravatura. Mas nós estamos firmes e, da nossa parte, vai ter muita luta", disse Milton Barbosa, coordenador do Movimento Negro Unificado (MNU), uma das entidades que organizou o ato.
A marcha partiu do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e se deslocou no sentido do centro pela Rua da Consolação. Entre os manifestantes, estavam membros de entidades como o Congresso Nacional Afro Brasileiro, o Círculo Palmarino, o coletivo Emancipa, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, e o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).
Fonte - Agência Brasil 20/11/2018
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