quinta-feira, 25 de outubro de 2018

BRT um "paliativo" ou uma solução temporária.

Mobilidade 🚌

Soluções paliativas ou imediatistas,quase sempre são os caminhos ou atalhos escolhidos e usados por diversos gestores públicos para driblar projetos e planejamentos a médio e longo prazo para Mobilidade Urbana em várias cidades brasileiras.Soluções essas camufladas em projetos de BRTs. Alguns ainda carregam dentro deles "soluções viárias" para o transporte individual que não traz nenhum benefício para o transporte público,muito pelo contrário

Salvador Sobre Trilhos
BRT de Salvador - 4 faixas p/carros e duas para ônibus
 O "Rotulo" usado e sempre  vendido é: É mais "barato" e mais "rápido de construir".Os de Recife que seriam para a copa no Brasil já passaram pela copa da Russia e ainda não estão concluídos,sem falar na péssima qualidade do projeto e da construção.Os do Rio,alem de outros,no mesmo caminho.O BRT é o atalho mais fácil e mais usado para ludibriar projetos e planejamentos de mobilidade que deveriam ser para médio e longo prazo.Boa parte dos "administradores",querem construir obras que iniciem e sejam concluídas dentro dos seus períodos de governo,não suportam deixar a sobremesa(a inauguração e a plaquinha na parede) para os seus sucessores,mais ainda assim quase sempre essa estratégia nem sempre é bem sucedida. - Quanto ao BRT, o investimento é viável quando usado dentro das suas características técnicas corretas de conceito de construção e operação e dentro do limite de atendimento de demanda (19 mil passgs h/sentido - 23 mil pasgs h pico/sentido) por um tempo favorável (pelo menos 15 anos) onde o investimento compense (custo/benefício) o seu uso até o momento de uma transição necessária para um novo modal de maior capacidade sem que a infraestrutura existente (do BRT) venha causar um impacto negativo no orçamento da nova obra  aumentando o seu custo desnecessariamente,devendo ser a infraestrutura já existente, previamente adaptada para a implantação de um futuro novo modal sobre trilhos,por expl: viadutos a serem construídos quando necessários, não podem ter mais do que 8º de nível de rampa de acesso,podendo dessa forma serem aproveitados para o novo projeto sem a necessidade de demolições,além de um traçado que também possa ser aproveitado integralmente,contemplando regiões lindeiras próximas  com um bom sistema de integração e a possibilidade de expansão do novo projeto.Não se planeja Mobilidade para o hoje ou para um governo,mas sim como um projeto de "estado", com a visão sempre voltada para médio e longo prazo,beneficiando o hoje e o futuro.
Pregopontocom  25/10/2018

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