quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Santa Teresa terá 14 bondes novos até 2019

Transportes sobre trilhos  🚃

Atualmente, segundo a Secretaria de Transportes do Rio de Janeiro (Setrans), há cinco bondes em funcionamento. Um sexto bonde, que chegou no último dia 16, está em processo de homologação. Munck contou que até o final do ano a T’Trans irá entregar mais dois e, em 2019, serão entregues os trens restantes. 

Revista Ferroviária
RF
O governo do Estado do Rio de Janeiro receberá, ao todo, 14 bondes novos para o bairro de Santa Teresa até o próximo ano em um contrato de R$ 40 milhões, de acordo com Paulo Munck, diretor de engenharia da empresa fornecedora, a T’Trans.
Atualmente, segundo a Secretaria de Transportes do Rio de Janeiro (Setrans), há cinco bondes em funcionamento. Um sexto bonde, que chegou no último dia 16, está em processo de homologação. Munck contou que até o final do ano a T’Trans irá entregar mais dois e, em 2019, serão entregues os trens restantes.
“Nós implantamos bondes com segurança, conforto e confiabilidade”, disse ele à Revista Ferroviária. Os novos trens são equipados com um sistema de freio pneumático mais moderno e um sistema de freio dinâmico que freia com os motores, provocando uma desaceleração no sistema. “É igual ao sistema dos carros”, explica. Além disso, os motores viram geradores de energia para a rede aérea dos bondes, em uma espécie de retroalimentação. Há também um terceiro sistema de freios, que é magnético e aderente aos trilhos, o que impede que o trem se desloque, e também o freio de estacionamento.
O sistema de bondes de Lisboa foi um dos que serviram de referência para a companhia, conta o diretor. Os painéis de comando são mais modernos e ergonômicos, facilitando a operação.
“O sistema de tração possui um controle eletrônico microprocessado de última geração, permitindo partidas suaves e sem solavancos. É um sistema em corrente alternada, com menor consumo de energia. Nós implantamos ainda um sistema de estribo retrátil, que é intertravado com a atração do bonde, impedindo que o mesmo circule com o estribo baixado”, conta Munck. O estribo retrátil evita a superlotação e que os passageiros viagem em pé. Há lugar para 32 passageiros na composição.
Foi implantado ainda um sistema GPS que monitora em tempo real a localização do bonde, um circuito interno de câmeras e um sistema de som no qual o motorneiro e a Central de Controle Operacional (CCO) podem se comunicar diretamente com os passageiros.

Expansão
Nessa semana, o bonde de Santa Teresa começou a circular da Travessa Vista Alegre até o Largo do França. É a terceira obra de expansão entregue pelo governo do estado esse ano. Até a primeira quinzena de dezembro, os trilhos chegarão à parada Dois Irmãos, representando um acréscimo de cerca de um quilômetro no trajeto. Com isso, o sistema ficará com cerca de seis quilômetros, mesma extensão em operação em 2011 (ano em que houve um acidente no qual o trem descarrilou, matando seis pessoas).
Paralelamente, também estão sendo feitas intervenções na oficina, com o objetivo de adaptar a estrutura para a chegada de novos bondes.

Horários e preços
Os bondes circulam, atualmente, de segunda a sexta, das 8h às 17h30; aos sábados, das 10h às 17h30, e aos domingos e feriados, das 11h às 16h30, entre o Largo da Carioca e o Largo do França.
O trajeto do bonde até a Praça Odylo Costa Neto ocorre em horários especiais: pela manhã (9h e 10h) e à tarde (15h, 16h e 17h).
Já a operação até a Rua Francisco Muratori ocorre em dois horários: às 8h e às 15h.
Para acessar o bonde é cobrada a tarifa de R$ 20 (duas viagens). Moradores do bairro (previamente cadastrados), estudantes da rede pública uniformizados e com o cartão escolar, pessoas acima de 65 anos e portadores do Vale Social não pagam.
Fonte - Revista Ferroviária  24/10/2018

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pela sua visita, ajude-nos na divulgação desse Blog
Cidadania não é só um estado de direito é também um estado de espírito