De acordo com o balanço oficial, em 2017, o total de passageiros transportados foi de 1,09 bilhão, enquanto que em 2016, este número foi de 1,1 bilhão.Segundo o relatório, 58,8% dos passageiros que usam o Metrô pagam a passagem com Bilhete Único, depois figuram os bilhetes de papel com tarja magnética, com 35,7%, do total de entradas no sistema e, por último, o Cartão BOM, com 5,5%.
Diário do Transporte
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É o que mostra o relatório de administração da empresa revelado em primeira mão pelo Diário do Transporte nesta quarta-feira, 28 de março de 2018.
De acordo com o balanço oficial, em 2017, o total de passageiros transportados foi de 1,09 bilhão, enquanto que em 2016, este número foi de 1,1 bilhão.
Entretanto, a média diária em dias úteis cresceu, mesmo que pouco, na comparação entre os dois anos, passando de 3,70 milhões, em 2016, para 3,72 milhões, em 2017.
Segundo o relatório, 58,8% dos passageiros que usam o Metrô pagam a passagem com Bilhete Único, depois figuram os bilhetes de papel com tarja magnética, com 35,7%, do total de entradas no sistema e, por último, o Cartão BOM, com 5,5%. A maior parte dos passageiros que usa o Metrô com o Bilhete Único também faz utilização do ônibus.
Do volume total da demanda transportada, o Bilhete Único atingiu, em 2017, a média de 1,766 milhão utilizações nos dias úteis, sendo 0,5% inferior ao resultado de 2016, correspondendo a 58,8% do total de entradas na rede e distribuídas da seguinte forma: 19,8% das viagens exclusivas de metrô, 24,1% de viagens integradas metrô-ônibus e 14,9% de viagens gratuitas (estudantes, idosos e pessoa com deficiência). Em relação ao cartão BOM, foi registrada, em 2017, a média de 164 mil entradas com o cartão BOM nos dias úteis, representando 5,5% do total de entradas na rede. Os demais 35,7% são representados pela utilização dos bilhetes Edmonson.
A Linha mais carregada continua sendo a 3-Vermelha, cuja média em dias úteis foi de 1,4 milhão de pessoas, seguida de linha 1-Azul, com média de 1,3 milhão por dia e linha 2-Verde, com 666 mil por dia útil em 2017.
O relatório não contabiliza a linha 4-Amarela, que é de administração da iniciativa privada.
Os investimentos em expansão da rede subiram pouco em 2017 na comparação com 2016.
No ano passado, foram aplicados para aumentar o total de estações e extensão das vias, R$ 2,07 bilhões, enquanto que em 2016, foram investidos R$ 2,03 bilhões.
As maiores elevações de investimentos foram para a rede atual (modernização e recapacitação), que passaram de R$ 215 milhões, em 2016, para R$ 263 milhões, em 2017.
O total de investimentos subiu de R$ 2,35 bilhões, em 2016, para R$ 2,88 bilhões, em 2017, segundo o relatório.
Os benefícios sociais do Metrô, que representam ganhos como redução do trânsito, poluição e de tempo de deslocamento caíram em 2017 na comparação com 2016.
Estes benefícios somaram R$ 12,86 bilhões em 2016 e, em 2017, foram R$ 12,84 bilhões.
O Metrô atribui esta queda à diminuição de número de viagens realizadas no sistema no ano passado.
O valor dos Benefícios Sociais gerados pela rede do Metrô, composta pelas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 5-Lilás e 15-Prata em 2017 manteve-se praticamente igual ao de 2016 (variação inferior a 1%), consequência de uma redução de 1,2% nas viagens realizadas de metrô. A atualização dos fatores de emissão de poluentes da frota de automóveis, ônibus e motocicletas, de acordo com o relatório Emissões Veiculares no Estado de São Paulo, 2015, disponibilizado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – Cetesb, também contribuiu para o resultado.
Fonte - Revista Ferroviária 28/03/2018
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