Os drones desenvolvidos pela Susan Graham trabalham em conjunto. O primeiro escaneia uma área de terra buscando condições adequadas para o plantio. O drone então mapeia a área e emprega algoritmos específicos para localizar áreas ótimas de plantio. Essas áreas são identificadas como lugares com alto teor de solo, com baixos obstáculos, como rios ou áreas rochosas.
Revista Amazônia
imagem/YouTube |
Os drones desenvolvidos pela Susan Graham trabalham em conjunto. O primeiro escaneia uma área de terra buscando condições adequadas para o plantio. O drone então mapeia a área e emprega algoritmos específicos para localizar áreas ótimas de plantio. Essas áreas são identificadas como lugares com alto teor de solo, com baixos obstáculos, como rios ou áreas rochosas.
O segundo drone é então enviado por percurso de voo especificado pelo pelo drone de mapeamento com sua carga útil de sementes. O drone pode transportar até 150 vagens de sementes em um único voo. As vagens são projetadas para cair do drone e a caixa em torno da mesma se quebra, dando assim um começo altamente nutritivo. Em cada ”viagem” do drone, são projetados para transportar múltiplas espécies de árvores e quebrarão de acordo com o período de germinação das espécies individuais.
Os drones estão sendo trazidos ao mercado pela empresa baseada em Oxford, a BioCarbon Engineering. Lauren Fletcher, o CEO da empresa disse: “Vamos plantar cerca de 100.000 árvores por dia – 60 equipes como esta nos levarão a um bilhão de árvores por ano”.
Os drones serão usados em áreas que impossibilitam o plantio manual ou máquinas terrestres. Os drones poderão ser utilizados para reabilitação, bem como aplicações de plantio florestal.
Estes não são os únicos drones que fazem esse tipo de serviço. A empresa baseada nos EUA, DroneSeed,está trabalhando para desenvolver uma tecnologia similar para permitir a semeadura em massa de florestas. Atualmente, a empresa fornece pulverização de herbicidas e pesticidas em áreas de difícil acesso.
Desmatamento
O desmatamento é causado por uma série de razões. À medida que a população mundial aumenta, a demanda por produtos comuns, como papel e madeira também aumentam. As florestas que anteriormente eram consideradas inadequadas para a silvicultura estão sendo exploradas por qualquer valor que tenham e, em seguida, muitas vezes plantadas com palmeiras cultivadas para o óleo de palma altamente procurada.
As florestas também estão sendo exploradas para acompanhar a crescente demanda mundial de soja para uso em produtos como o leite e como um aditivo em uma variedade de alimentos processados.
Outras causas comuns são a mineração e a urbanização. Uma vez que as florestas foram exploradas, os grandes custos e as dificuldades na replantação de grandes áreas significativas não são controladas, resultando em erosão do solo e no aumento das ervas daninhas nocivas. O desmatamento também tem um impacto devastador sobre a vida selvagem e outros ecossistemas apoiados pelas florestas, como sistemas de rios e lago. O desmatamento ilegal é um grande problema em países como o Brasil e a Índia, em que a grande área geográfica dificulta a fiscalização.
A tecnologia do drone poderá ajudar os governos em uma replantação rápida que de outra forma poderia levar anos com um custo muito maior.
Fonte - Revista Amazônia 01/07/2017
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pela sua visita, ajude-nos na divulgação desse Blog
Cidadania não é só um estado de direito é também um estado de espírito