O acréscimo de R$ 0,45 equivale a um aumento de 16,3%. O percentual de reajuste anunciado, ontem, pela Prefeitura é o maior desde 2003,a atual correção do valor da passagem em 16,3% não incidirá diretamente sobre a tarifa estudantil, pois embora também passe a vigorar mais cara a partir de sábado, a alteração neste caso específico é de R$ 0,10
Thatiany Nascimento - DN
foto - ilustração/Fortalbus |
O titular da Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), João Pupo, defendeu que, apesar do aumento, Fortaleza continua tendo a tarifa mais barata entre as cidades que têm mais de 2 milhões de habitantes e dispõem de sistema integrado entre ônibus e também metrôs. Além disso, João Pupo explicou que o pleito do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) era de um acréscimo de 20% e a Prefeitura estabeleceu 16,3%. O cálculo para a alteração da passagem, diz o secretário, leva em conta, dentre outros, o aumento de custos com pneus rodagem (20,57%), setor pessoal (salário 10%, cesta básica 15%, vale refeição 9,09%, plano de saúde 29,52%), além dos gastos com renovação da frota com ar condicionado (19,65%) e o custo da internet wi-fi nos coletivos (9,82%). Questionado sobre a relação entre o aumento e o reflexo na melhoria na qualidade do transporte como, por exemplo, a redução da superlotação, João Pupo garantiu que a Prefeitura já tem adotado medidas para tentar reduzir o problema, mas também admitiu que outras ações precisam ser executadas. "Temos contratada uma pesquisa de origem-destino para sabermos detalhes desses deslocamentos. Estamos esperando o financiamento de R$ 12 milhões do BID para executá-la e solucionarmos esses gargalos".
Para o presidente do Sindiônibus,este reajuste, assim como o praticado em anos anteriores, já vem defasado e fará com que o setor empresarial tenha que equacionar a diferença entre os 20% demandados e o reajuste de 16,3%. Outra queixa do Sindiônibus é quanto ao mês do reajuste, já que segundo Sindiônibus,o acordo (referente a novembro de 2015 e novembro de 2016) deveria ter sido fechado e aplicado no ano passado. "Nada impede que em 2017 tenhamos um outro reajuste em novembro. E assim como ocorreu em 2015, sejam dois reajuste em um mesmo ano". No entanto, o titular da SCSP garante que a próxima correção será em janeiro de 2018.
Fonte - Diário do Nordeste 11/01/2017
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