As empresas responsáveis pelo projeto são a Gottlieb Paludan e a Schmidt Hammer Lassen, ambas dinamarquesas, que venceram uma competição que selecionava o melhor modelo para a usina. As companhias pretendem fazer do projeto uma referência mundial na produção de energia a partir do lixo
Revista Amazônia
As empresas responsáveis pelo projeto são a Gottlieb Paludan e a Schmidt Hammer Lassen, ambas dinamarquesas, que venceram uma competição que selecionava o melhor modelo para a usina. As companhias pretendem fazer do projeto uma referência mundial na produção de energia a partir do lixo, tanto no uso de tecnologia inovadora, quanto para ser exemplo de produção energética mais sustentável, já que a China costuma sofrer com altas taxas de poluição advindas de queima de combustível fóssil em carros e em geração de energia. A usina será construída numa região montanhosa da cidade chinesa.
A estrutura circular irá abrigar todas as partes do processo de tratamento do lixo em um único prédio. A mudança com relação à estrutura retangular tradicional em que os setores ficam distantes uns dos outros visa reduzir impactos ambientais e os trabalhos de escavação da região, afirmaram os arquitetos da Gottlieb Paludan.
A usina também será aberta para visitas do público. Assim, os cidadãos poderão conhecer os processos de produção de energia e também ser alertados sobre a necessidade de redução da produção diária de lixo.
Negócio da China
A China é o país que possui maior contingente populacional e detém o terceiro maior Produto Interno Bruto (PIB) mundial, perdendo apenas para os Estados Unidos e o para o Japão. Além disso, ela também tem características marcantes em relação ao seu potencial energético.
Em 2010, a China consumia cerca de 14% de toda energia do mundo e possuía uma das maiores reservas de carvão (uma das mais poluidoras fontes de energia) responsável por 70% da distribuição global. Segundo o Banco Mundial, a nação abrigada 20 das 30 cidades mais poluidoras de todas.
Para tentar mudar essa imagem, a China vem investindo muito em formas alternativas de energia. Em 2009, foi feita uma aplicação de 35 bilhões de dólares nesse setor (superando até mesmo os Estados Unidos).
Com esse investimento, o país passou a utilizar, nesse mesmo ano, 9% de toda sua energia como limpa e pretendem alcançar a faixa dos 15% até 2020 (ano de conclusão da usina de Shenzen).
Fonte - Revista Amazônia 29/02/2016
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