A AmstedMaxion está testando a nova solução em um trecho de 22 km da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). O especialista em Engenharia Ferroviária da AmstedMaxion, Rodrigo Muniz de Farias Cordeiro, trouxe algumas novidades em relação ao desempenho verificado nos testes.A Amsted buscou nesse projeto, segundo o especialista, superar o desafio de colocar mais carga, e atender à demanda do cliente, sem exceder a capacidade da via permanente.
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foto - ilustração/Facebook |
A AmstedMaxion está testando a nova solução em um trecho de 22 km da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). O especialista em Engenharia Ferroviária da AmstedMaxion, Rodrigo Muniz de Farias Cordeiro, trouxe algumas novidades em relação ao desempenho verificado nos testes.
A Amsted buscou nesse projeto, segundo o especialista, superar o desafio de colocar mais carga, e atender à demanda do cliente, sem exceder a capacidade da via permanente.
O novo vagão conta com novo design da estrutura, que permite o aumento da quantidade transportada, e será utilizado principalmente para cargas de soja e açúcar, produtos para os quais se espera o maior aumento na capacidade. Poderão ser transportadas 130 toneladas de soja ou 136 de açúcar contra 77 toneladas de qualquer um dos produtos no vagão utilizado atualmente. Sem trazer mudanças significativas no comprimento dos trens, a expectativa é que sejam transportadas até 11 mil toneladas de açúcar de uma só vez, o que representa um ganho de 33% frente ao rendimento com os vagões que são utilizados atualmente.
O novo Hopper articulado conta ainda com sistema automatizado de carga e descarga, por acionamento e abertura das portas e tampas de escotilha; freio montado no truque e os truques de alta performance, Motion Control. O novo vagão, chamado de HTH, foi desenvolvido com a AmstedRail e com a americana Greenbrier, já parceira da AmstedMaxion há dois anos, desde o desenvolvimento do vagão PentAMAX, penta articulado. No início de 2015, a Greenbrier adquiriu 19,5% de participação no capital da AmstedMaxion Hortolândia. A previsão é que o novo vagão esteja em operação plena até o final do ano.
Na Randon, o gerente da divisão Ferroviária, Afonso Luis Brambilla, foi o responsável por apresentar a solução da empresa. O intuito do projeto de hopper triarticulado, segundo ele, é carregar mais sem aumentar o comprimento dos trens. "A gente sabe que os pátios e os trechos de transposição têm comprimentos limitados", disse Brambilla.
São três caixas de hopper, com sistema de compartilhamento de truque central, com descarga automatizada. A expectativa é que um trem de 80 vagões, que tem capacidade atual para 4.500 toneladas de carga transportada, alcance a capacidade de 6.000 toneladas, com incremento na casa de 32%. Os testes devem continuar durante o primeiro trimestre de 2016, ficando disponível ao mercado em seguida.
Fonte - Revista Ferroviária 05/11/2015
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