Trânsito
De janeiro a junho, o número de motoristas e passageiros que morreram no trânsito chegou a 85, ante 115 no mesmo período de 2014. Os dados indicam que os pedestres mortos chegaram a 230 (274 em 2014).
Mariana Czerwonka
Portal do Trânsito/Agência Brasil
A quantidade de mortes no trânsito da capital paulista caiu 18,5% no primeiro semestre de 2015 em comparação a igual período do ano anterior. Os dados, divulgados hoje (29), são da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e mostram queda de 26% no número de motoristas e passageiros mortos, 16% de pedestres, 14% de motociclistas e 46,4% de ciclistas.
De janeiro a junho, o número de motoristas e passageiros que morreram no trânsito chegou a 85, ante 115 no mesmo período de 2014. Os dados indicam que os pedestres mortos chegaram a 230 (274 em 2014). As mortes de motociclistas alcançaram 189 (220 no ano passado) e de ciclistas 15 (ante 28 em 2014). No total, foram 519 pessoas mortas no primeiro semestre de 2015 (637 em 2014).
Segundo a prefeitura, o índice anual de mortes no trânsito para cada 100 mil habitantes passou de 10,35, no primeiro semestre de 2014, para 9,45, em 2015. A meta da administração municipal é reduzir o índice a seis mortes a cada 100 mil habitantes até 2020.
“É importante notar que são 118 mortes a menos na cidade de São Paulo em seis meses. Salvamos 118 vidas em razão de todas as medidas implantadas, como área 40 [regiões em que a velocidade máxima para veículos é 40 km/h], o programa da CET no entorno das escolas. Como se São Paulo tivesse ganho 70 leitos hospitalares, o que equivale a um terço de um grande hospital”, disse o prefeito Fernando Haddad em entrevista coletiva.
O prefeito destacou ainda o programa CET no bairro, em que técnicos da companhia vão aos bairros da cidade para ouvir sugestões de moradores sobre o trânsito e segurança. “A população orienta, dizendo onde que está perigoso, onde é que tem escola sem faixa de pedestre, onde tem idoso que precisa de um semáforo, onde tem racha que precisa de lombada. É um trabalho que foi feito pela própria população”.
Fernando Haddad disse ainda que a medida adota pela prefeitura de reduzir a velocidade nas avenidas com maior número de ocorrências mostrou-se eficiente, e depois de colocada em prática provou a previsão dos especialistas.
“O que está ocorsrendo em São Paulo é aquilo que a teoria dizia que iria acontecer. A teoria sobre mobilidade dizia que a redução de velocidade diminui os acidentes e melhora o trânsito. Ao contrário do que pensa o senso comum. Nós falamos: vamos experimentar por 60 ou 90 dias para verificar se isso também acontece em São Paulo. E aconteceu”, disse.
Perguntado se a queda nos acidentes não poderia ter sido causada por uma suposta diminuição na movimentação dos veículos em razão da crise econômica, Haddad disse que o comportamento do trânsito da cidade de São Paulo destoou de outras capitais, que enfrentam a mesma situação econômica.
“Nós ligamos para a companhia de trânsito do Rio de Janeiro perguntando se haviam detectado queda de lentidão, a resposta foi negativa. Ligamos para várias cidades e as respostas foram negativas. Parece ter havido outras coisas, e foram as medidas tomadas”, concluiu.
De janeiro a junho, o número de motoristas e passageiros que morreram no trânsito chegou a 85, ante 115 no mesmo período de 2014. Os dados indicam que os pedestres mortos chegaram a 230 (274 em 2014). As mortes de motociclistas alcançaram 189 (220 no ano passado) e de ciclistas 15 (ante 28 em 2014). No total, foram 519 pessoas mortas no primeiro semestre de 2015 (637 em 2014).
Segundo a prefeitura, o índice anual de mortes no trânsito para cada 100 mil habitantes passou de 10,35, no primeiro semestre de 2014, para 9,45, em 2015. A meta da administração municipal é reduzir o índice a seis mortes a cada 100 mil habitantes até 2020.
“É importante notar que são 118 mortes a menos na cidade de São Paulo em seis meses. Salvamos 118 vidas em razão de todas as medidas implantadas, como área 40 [regiões em que a velocidade máxima para veículos é 40 km/h], o programa da CET no entorno das escolas. Como se São Paulo tivesse ganho 70 leitos hospitalares, o que equivale a um terço de um grande hospital”, disse o prefeito Fernando Haddad em entrevista coletiva.
O prefeito destacou ainda o programa CET no bairro, em que técnicos da companhia vão aos bairros da cidade para ouvir sugestões de moradores sobre o trânsito e segurança. “A população orienta, dizendo onde que está perigoso, onde é que tem escola sem faixa de pedestre, onde tem idoso que precisa de um semáforo, onde tem racha que precisa de lombada. É um trabalho que foi feito pela própria população”.
Fernando Haddad disse ainda que a medida adota pela prefeitura de reduzir a velocidade nas avenidas com maior número de ocorrências mostrou-se eficiente, e depois de colocada em prática provou a previsão dos especialistas.
“O que está ocorsrendo em São Paulo é aquilo que a teoria dizia que iria acontecer. A teoria sobre mobilidade dizia que a redução de velocidade diminui os acidentes e melhora o trânsito. Ao contrário do que pensa o senso comum. Nós falamos: vamos experimentar por 60 ou 90 dias para verificar se isso também acontece em São Paulo. E aconteceu”, disse.
Perguntado se a queda nos acidentes não poderia ter sido causada por uma suposta diminuição na movimentação dos veículos em razão da crise econômica, Haddad disse que o comportamento do trânsito da cidade de São Paulo destoou de outras capitais, que enfrentam a mesma situação econômica.
“Nós ligamos para a companhia de trânsito do Rio de Janeiro perguntando se haviam detectado queda de lentidão, a resposta foi negativa. Ligamos para várias cidades e as respostas foram negativas. Parece ter havido outras coisas, e foram as medidas tomadas”, concluiu.
Fonte - Portal do Trânsito 02/10/2015
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