sexta-feira, 26 de junho de 2015

Senadores retornam ao Brasil depois de ouvir relatos sobre situação na Venezuela

Internacional

Ao longo do dia, os senadores brasileiros tiveram encontros com esposas dos líderes oposicionistas que estão presos na Venezuela, com famílias de pessoas que foram mortas nos conflitos entre a polícia e a oposição em 2014, com o ex-candidato ao governo venezuelano Henrique Caprilles, com o presidente da Assembleia Nacional do país, Diodado Cabello, e com o membro da Mesa da União Democrática (MUD), que reúne os principais partidos de oposição.

Mariana Jungmann
Repórter da Agência Brasil 
foto - ilustração/Noticiero
A comitiva de senadores brasileiros que foi à Venezuela para checar a situação política e institucional do país deve retornar ao Brasil na madrugada de hoje (26). De acordo com a senadora Vanessa Grazziotim (PCdoB-AM), que faz parte do grupo, a comitiva terá ainda mais uma reunião na noite desta sexta-feira com a chanceler do país, Delcy Rodriguez, antes de embarcar de volta ao Brasil.
Ao longo do dia, os senadores brasileiros tiveram encontros com esposas dos líderes oposicionistas que estão presos na Venezuela, com famílias de pessoas que foram mortas nos conflitos entre a polícia e a oposição em 2014, com o ex-candidato ao governo venezuelano Henrique Caprilles, com o presidente da Assembleia Nacional do país, Diodado Cabello, e com o membro da Mesa da União Democrática (MUD), que reúne os principais partidos de oposição.
“Tivemos uma agenda que foi cumprida integralmente. Ouvimos todos os lados e estamos prontos para fazer um relato detalhado do que ouvimos”, disse a senadora. Segundo ela, as esposas dos líderes de oposição, que estão presos, convidaram os parlamentares brasileiros a irem ao presídio conversar com eles, mas a proposta foi recusada.
“Nós dissemos que não era o caso. Até porque, você não chega a um país e vai a um presídio falar com um preso sem pedir autorização previamente. Nós dissemos para elas que a ajuda que podemos dar é ouvir todos os lados”, acrescentou a parlamentar.
Recentemente, um dos líderes de oposição no país Leopoldo López fez 30 dias de greve de fome pela libertação de 75 presos políticos, para que o governo convoque eleições parlamentares e para que organismos internacionais acompanhem denúncias de violações democráticas na Venezuela. A greve foi interrompida na última segunda-feira (22) depois de as eleições serem marcadas para o dia 6 de dezembro.
A senadora do PCdoB contou que a comitiva de senadores não percebeu qualquer clima de hostilidade ou violência semelhante ao que foi vivido, na semana passada, por outra comissão do Senado brasileiro que foi a Caracas. Segundo ela, o fato de terem chegado ontem à noite colaborou para que não pegassem trânsito no caminho entre o aeroporto e o centro da cidade e, ao longo do dia, tiveram boa recepção por onde passaram.
Fonte - Agência Brasil  25/06/2015

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