Ao longo do dia, os senadores brasileiros tiveram encontros com esposas dos líderes oposicionistas que estão presos na Venezuela, com famílias de pessoas que foram mortas nos conflitos entre a polícia e a oposição em 2014, com o ex-candidato ao governo venezuelano Henrique Caprilles, com o presidente da Assembleia Nacional do país, Diodado Cabello, e com o membro da Mesa da União Democrática (MUD), que reúne os principais partidos de oposição.
Mariana Jungmann
Repórter da Agência Brasil
foto - ilustração/Noticiero |
Ao longo do dia, os senadores brasileiros tiveram encontros com esposas dos líderes oposicionistas que estão presos na Venezuela, com famílias de pessoas que foram mortas nos conflitos entre a polícia e a oposição em 2014, com o ex-candidato ao governo venezuelano Henrique Caprilles, com o presidente da Assembleia Nacional do país, Diodado Cabello, e com o membro da Mesa da União Democrática (MUD), que reúne os principais partidos de oposição.
“Tivemos uma agenda que foi cumprida integralmente. Ouvimos todos os lados e estamos prontos para fazer um relato detalhado do que ouvimos”, disse a senadora. Segundo ela, as esposas dos líderes de oposição, que estão presos, convidaram os parlamentares brasileiros a irem ao presídio conversar com eles, mas a proposta foi recusada.
“Nós dissemos que não era o caso. Até porque, você não chega a um país e vai a um presídio falar com um preso sem pedir autorização previamente. Nós dissemos para elas que a ajuda que podemos dar é ouvir todos os lados”, acrescentou a parlamentar.
Recentemente, um dos líderes de oposição no país Leopoldo López fez 30 dias de greve de fome pela libertação de 75 presos políticos, para que o governo convoque eleições parlamentares e para que organismos internacionais acompanhem denúncias de violações democráticas na Venezuela. A greve foi interrompida na última segunda-feira (22) depois de as eleições serem marcadas para o dia 6 de dezembro.
A senadora do PCdoB contou que a comitiva de senadores não percebeu qualquer clima de hostilidade ou violência semelhante ao que foi vivido, na semana passada, por outra comissão do Senado brasileiro que foi a Caracas. Segundo ela, o fato de terem chegado ontem à noite colaborou para que não pegassem trânsito no caminho entre o aeroporto e o centro da cidade e, ao longo do dia, tiveram boa recepção por onde passaram.
Fonte - Agência Brasil 25/06/2015
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