Os recursos para as obras são da Caixa Econômica Federal e os trabalhos devem ficar prontos num prazo de 12 meses a partir da assinatura da Ordem de Serviço, exceção para os serviços do terceiro trecho, fixado em 18 meses. “Nosso interesse não é ter simplesmente a obra pronta, mas funcionando o mais rápido possível.
G1
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A obra foi dividida em três lotes e as empresas participantes deverão agora entregar à Seinfra planilhas, cronogramas e demais documentos exigidos pelo edital de concorrência. Após a análise do material serão anunciados os vencedores.
Os serviços do primeiro trecho, referentes à passagem na avenida Borges de Melo, estão orçados em 26,8 milhões milhões. O segundo trecho – Estação Borges de Melo à Estação Parangaba e o centro de manutenção, está orçado em R$ 48,3 milhões. Já a terceira licitação tem valor de R$ 100 milhões e compreende o trecho entre a Estação Iate à Estação Borges de Melo.
Os recursos para as obras são da Caixa Econômica Federal e os trabalhos devem ficar prontos num prazo de 12 meses a partir da assinatura da Ordem de Serviço, exceção para os serviços do terceiro trecho, fixado em 18 meses. “Nosso interesse não é ter simplesmente a obra pronta, mas funcionando o mais rápido possível. Portanto, tudo que for necessário para que essa obra transcorra da melhor forma possível, e que o serviço seja prestado sem nenhum tipo de intercorrência , a gente colocou dentro desse processo”, afirma o secretário da Infraestrutura, André Facó.
Obra de mobilidade
O VLT está com 50% de avanço nas obras e, quando concluído, terá 12,7 quilômetros ligando o os bairros Mucuripe e Parangaba. Desta extensão total, serão 11,3 quilômetros em superfície e 1,4 quilômetros de trechos elevados, é um projeto do Governo do Estado que visa a remodelação do ramal ferroviário Parangaba-Mucuripe, atualmente utilizado para transporte de carga, objetivando a utilização do mesmo para transporte de passageiros.
O Ramal atravessa 22 bairros, área que concentra mais de 500 mil moradores de Fortaleza. A previsão de demanda potencial do novo modal é de 90.000 passageiros por dia. O projeto prevê a construção de três tipologias de estação, sendo uma elevada (Parangaba), a do Papicu (que fará a integração com a Linha Leste do Metrô e o terminal rodoviário) e outro tipo de padronização para as outras seis estações: Montese, Vila União, Rodoviária, São João do Tauape, Pontes Vieira e Mucuripe. Serão construídos, também, dois elevados com vãos de 32,90 metros, uma passagem inferior passando pela avenida Borges de Melo, além de passarelas sobre as avenidas Expressa e Pontes Vieira.
Em 2014, o governador do Estado rompeu o contrato com o Consórcio CPE-VLT Fortaleza, motivado após inúmeras notificações de atraso feitas pela Secretaria de Infraestrutura. O grupo havia vencido a licitação com a proposta de preço de R$ 179,54 milhões.
Fonte - ABIFER 24/04/2015
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