Salvador
A necessidade de intervenção foi constatada por engenheiros do Sindicato de Engenharia e Arquitetura da Bahia (Sinaenco) no estudo intitulado Prazo de Validade Vencido, em 2006, durante a gestão do então prefeito João Henrique.
Priscila Machado
Jamilly Lima
Mais da metade dos viadutos da capital baiana precisa de reparos, segundo a Secretaria de Infraestrutura e Defesa Civil de Salvador (Sindec).
A necessidade de intervenção foi constatada por engenheiros do Sindicato de Engenharia e Arquitetura da Bahia (Sinaenco) no estudo intitulado Prazo de Validade Vencido, em 2006, durante a gestão do então prefeito João Henrique.
Conforme a atual administração municipal, apenas dois dos 25 viadutos que apresentavam problemas na estrutura - o de Patamares e o da rua Gamboa de Cima - passaram por obras.
Contudo, dentre as estruturas vistas pela reportagem, a mais danificada é a da avenida Sete de Setembro, que passa sobre a rua Gamboa de Cima. O elevado tem vigas e tubulações expostas e gradil enferrujado.
Na gestão anterior, a Sindec chegou a elaborar projeto para reparar 11 deles, mas a execução não aconteceu. Segundo Eduardo Azevedo, presidente do Sinaenco, os problemas detectados em 2006 persistem em vários bairros.
"Foi feita uma 'maquiagem' em algumas estruturas, por causa da Copa do Mundo, serviços como conserto de gradil, pintura e pavimentação. Mas ninguém interveio na base de sustentação desses elevados", disse.
"O prazo projetado para a vida útil de um viaduto é de 50 anos, mas pode ser prorrogado por mais 150, se houver manutenção constante, o que não acontece aqui. A prefeitura não reserva recurso para isso", opinou Azevedo.
Fiscalização
De acordo com a Superintendência de Conservação e Obras Públicas de Salvador (Sucop), apesar de alguns viadutos estarem deteriorados, nenhum deles oferece risco de desabamento.
A Polícia Civil de Belo Horizonte ainda investiga a causa do desabamento do viaduto Batalha dos Guararapes, na Pampulha, que deixou dois mortos e outros 23 feridos na semana passada.
Para Azevedo, a qualidade das obras passa por problemas conjunturais no Brasil. Ele aponta como fatores preponderantes a ausência de fiscalização efetiva e a anulação de algumas etapas do processo licitatório.
O elevado sobre a rua Gamboa de Cima tem vigas expostas e gradil enferrujado Lúcio Távora | Ag. A TARDE |
A necessidade de intervenção foi constatada por engenheiros do Sindicato de Engenharia e Arquitetura da Bahia (Sinaenco) no estudo intitulado Prazo de Validade Vencido, em 2006, durante a gestão do então prefeito João Henrique.
Conforme a atual administração municipal, apenas dois dos 25 viadutos que apresentavam problemas na estrutura - o de Patamares e o da rua Gamboa de Cima - passaram por obras.
Contudo, dentre as estruturas vistas pela reportagem, a mais danificada é a da avenida Sete de Setembro, que passa sobre a rua Gamboa de Cima. O elevado tem vigas e tubulações expostas e gradil enferrujado.
Na gestão anterior, a Sindec chegou a elaborar projeto para reparar 11 deles, mas a execução não aconteceu. Segundo Eduardo Azevedo, presidente do Sinaenco, os problemas detectados em 2006 persistem em vários bairros.
"Foi feita uma 'maquiagem' em algumas estruturas, por causa da Copa do Mundo, serviços como conserto de gradil, pintura e pavimentação. Mas ninguém interveio na base de sustentação desses elevados", disse.
"O prazo projetado para a vida útil de um viaduto é de 50 anos, mas pode ser prorrogado por mais 150, se houver manutenção constante, o que não acontece aqui. A prefeitura não reserva recurso para isso", opinou Azevedo.
Fiscalização
De acordo com a Superintendência de Conservação e Obras Públicas de Salvador (Sucop), apesar de alguns viadutos estarem deteriorados, nenhum deles oferece risco de desabamento.
A Polícia Civil de Belo Horizonte ainda investiga a causa do desabamento do viaduto Batalha dos Guararapes, na Pampulha, que deixou dois mortos e outros 23 feridos na semana passada.
Para Azevedo, a qualidade das obras passa por problemas conjunturais no Brasil. Ele aponta como fatores preponderantes a ausência de fiscalização efetiva e a anulação de algumas etapas do processo licitatório.
Fonte - A Tarde 09/07/2014
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