População consciente faz de Sete de Abril um bairro exemplo para Salvador
Valéria Ibalo - TB
Foto: Francisco Galvão/Tribuna da Bahia |
Segundo Euvaldo Carvalho, motorista do caminhão da Limpurb que tira o lixo do bairro, o local é realmente limpo. “Fazemos a coleta diária, que tem início às 6h30 e é impressionante como todos os moradores jogam o lixo na caixa e não na rua, o que facilita nosso trabalho”, disse. Para Edielson Pereira da Silva, morador da região, o seu bairro é limpo e organizado. “Acredito que isso se deve a conscientização da população daqui. Se jogar na rua, vai morar em um lugar sujo, se jogar onde deve, vai ser limpo. O pessoal pensa assim”, comentou.
Eliete da Cruz Cerqueira, de 47 anos e moradora de Sete de Abril há 46 anos, explicou que o bairro fica levemente sujo nos finais de semana. “Sabe o que é? O pessoal faz churrasco e bebe, então ficam alguns copos plásticos jogados aqui e ali. Mas durante a semana é tudo limpo mesmo”. Já Fernando Dias, comerciante do fim de linha da região, diz que a limpeza chega a impressionar. “Eu morei em Santo Inácio e a sujeira lá é terrível. Aqui é limpo e seguro. Trabalho na maior tranquilidade, sem incidentes”.
Uma cena que chamou a atenção da equipe da TB foi o senhor Hilton Assis, de 84 anos, sentado em uma mesa do fim de linha de Sete de Abril, tomando seu café da manhã e ouvindo rádio. Abordado e questionado se não tinha medo de estar ali, com o rádio exposto, disse que não, acrescentando que aquele é um lugar de família e de pouco movimento. “É verdade que no fim de semana vem gente de fora e faz um pouco mais de bagunça, mas geralmente é muita paz o que faz daqui um lugar maravilhoso”.
Buraco tira o sossego dos moradores do bairro
Que o bairro é limpo não se pode negar, mas o que vem tirando a paz de alguns moradores da Rua Jesus Bento de Souza é um buraco que se formou devido às chuvas que caíram nas últimas semanas.
Segundo Marlene Telles, que tem sua casa de frente pro buraco, a Embasa já esteve no local e constatou que o problema é com a prefeitura, de responsabilidade da Superintendência de Conservação e Obras Públicas (Sucop). “A terra cedeu e ao invés da Sucop colar as manilhas, aterrar e colocar o asfalto novo colocou areia de qualquer jeito e tá isso aí: Mesa, paus e objetos dentro do buraco. Tem gente que já caiu aí dentro, correndo o risco de se machucar gravemente, sem falar na volta que os carros estão tendo que dar, pois a rua está interditada”, disse, pedindo que uma solução seja dada o quanto antes. Quanto à limpeza do bairro, a Tribuna constatou que esta é um exemplo pra cidade.
Fonte - Tribuna da Bahia 24/02/2014
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