quarta-feira, 22 de março de 2023

SIMEFRE critica governo e silêncio de autoridades públicas de MT - (VLT de Cuiabá)

Transportes sobre trilhos  🚄

Assim o SIMEFRE, entidade nacional que representa indústrias de equipamentos ferroviários e rodoviários, descreve a destruição de estruturas do VLT em Várzea Grande, feita pelo Governo de Mato Grosso. Seis quilômetros de via já foram desmontadas, num prejuízo em recursos públicos da ordem de R$ 89 milhões. O retrocesso na mobilidade urbana da Grande Cuiabá chama ainda mais a atenção: 70% do projeto do veículo leve sobre trilhos já está executado

ABIFER
foto ilustração - arquivo
É forçoso reconhecer que as instituições locais não foram capazes de oferecer sequer uma resposta, optando-se pela inércia’, alerta entidade nacional. Uma escolha temerária, que prejudica população usuária do transporte coletivo, pagadores de impostos e turistas que vêm ao Pantanal. Assim o SIMEFRE, entidade nacional que representa indústrias de equipamentos ferroviários e rodoviários, descreve a destruição de estruturas do VLT em Várzea Grande, feita pelo Governo de Mato Grosso. Seis quilômetros de via já foram desmontadas, num prejuízo em recursos públicos da ordem de R$ 89 milhões. O retrocesso na mobilidade urbana da Grande Cuiabá chama ainda mais a atenção: 70% do projeto do veículo leve sobre trilhos já está executado, com todos os trens e materiais necessários entregues e sob manutenção. “O projeto do VLT poderia e deveria ser finalizado, independentemente de ter havido algum ato de corrupção durante a execução do contrato – os quais certamente não diminuem a relevância e necessidade da obra – sendo certo que a modificação pretendida pelo Estado de Mato Grosso traz grande insegurança jurídica, tanto para esse projeto específico quanto para futuros projetos de mobilidade no país”, alerta o SIMEFRE, que encampou diversas denúncias ao longo do lançamento de edital e realização de licitação para instalação de um corredor de ônibus BRT, modal escolhido pela atual gestão estadual para substituir o VLT. Os apontamentos técnicos de distorções no edital e falta de projeto executivo, entre outros alertas amplamente ventilados com o apoio da imprensa, foram ignorados pelo governo estadual e autoridades locais. Atos do certame chegaram a ser suspensos, temporariamente, por ordem do Tribunal de Contas da União (TCU), numa provocação feita pela Prefeitura de Cuiabá, mas retomados por força de uma liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Diante da flagrante depredação de patrimônio público, o SIMEFRE critica o silêncio de instituições públicas de Mato Grosso. “É forçoso reconhecer que as instituições locais não foram capazes de oferecer sequer uma resposta aos diversos apelos promovidos pelo SIMEFRE, seja no âmbito administrativo ou judicial, optando-se pela inércia cuja consequência será a consumação dos prejuízos denunciados”.
Cidadão Consumidor 17/03/2023
Fonte  - ABIFER 22/03/2023

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