O projeto da Linha Leste do Metrô de Fortaleza receberá investimentos da ordem de R$ 1,9 bilhão (já incluindo os gastos com a compra de trens e os serviços de gerenciamento e supervisão das obras), sendo R$ 1 bilhão financiado pelo BNDES, R$ 673 milhões em aporte direto do Governo Federal e R$ 186 milhões do Tesouro Estadual. Na obra, propriamente dita, serão aplicados R$ 1,47 bilhão, cujo cronograma prevê conclusão em quatro anos.
foto - ilustração/arquivo |
O projeto da Linha Leste do Metrô de Fortaleza receberá investimentos da ordem de R$ 1,9 bilhão (já incluindo os gastos com a compra de trens e os serviços de gerenciamento e supervisão das obras), sendo R$ 1 bilhão financiado pelo BNDES, R$ 673 milhões em aporte direto do Governo Federal e R$ 186 milhões do Tesouro Estadual. Na obra, propriamente dita, serão aplicados R$ 1,47 bilhão, cujo cronograma prevê conclusão em quatro anos.
“Os sistemas de telecomunicações, bilhetagem automática, ventilação, alimentação de energia e rede aérea, sinalização e controle, assim como pátio de manutenção, oficina e seus equipamentos estão no mesmo contrato, o da obra, para garantir a plena funcionalidade e segurança da operação e a otimização dos recursos ao término do prazo”, afirmou a secretaria de Infraestrutura do Ceará (Seinfra) em nota. O BNDES informou que o contrato com o governo do Ceará tem carência de 12 meses, com prazo de amortização de 29 anos.
O projeto da Linha Leste está em pauta desde 2013. De lá para cá, duas licitações para o projeto foram realizadas, sendo a primeira rescindida pelo governo do estado em 2016 a outra suspensa pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em agosto deste ano. No último dia 31, porém, o plenário do TCU seguiu o voto do ministro relator, Walton Alencar Rodrigues, e revogou a liminar que suspendia a licitação para execução das obras da Linha Leste do Metrô de Fortaleza.
Além disso, segundo informou a decisão do TCU, para a retomada e continuidade do projeto foi priorizado o trecho da Linha Leste de Chico da Silva a Papicu, fechando uma espécie de triângulo formado pelas linhas: Sul (trecho Chico da Silva – Parangaba), VLT (Parangaba-Papicu) e Leste (Papicu-Chico da Silva).
Dessa forma, foi atendida uma das exigências apontadas pelo TCU, a de que os recursos colocados na obra fossem suficientes para uma solução completamente operacional com novos contratos que não envolvessem PPPs, o que somente seria viável ao promover a execução do projeto por fases.
Veja aqui o acórdão do TCU que revoga a suspensão das obras da Linha Leste
O novo projeto contempla o trecho do Centro de Fortaleza ao Papicu, com 7,5 km de extensão. Serão executadas uma estação de superfície (Tirol-Moura Brasil) e outras quatro subterrâneas (Chico da Silva, Colégio Militar, Nunes Valente e Papicu). Isso vai garantir a integração da Linha Leste com as Linhas Sul e Oeste, no Centro, e com o VLT Parangaba-Mucuripe e o terminal de ônibus, no Papicu.
Fonte - Revista Ferroviária 09/11/2018
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