A história bem-sucedida começou em outubro de 2013, quando o Grupo CCR venceu a licitação e assinou o contrato para assumir o sistema. Até então, os soteropolitanos amargavam uma má experiência. Desde 2000, a obra havia avançado apenas 6 quilômetros em meio a polêmicas, falta de recursos e suspeitas de superfaturamento. O governo estadual assumiu o controle e propôs uma parceria público-privada integral.
O Estado de S. Paulo - ANPTrilhos
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A história bem-sucedida começou em outubro de 2013, quando o Grupo CCR venceu a licitação e assinou o contrato para assumir o sistema. Até então, os soteropolitanos amargavam uma má experiência. Desde 2000, a obra havia avançado apenas 6 quilômetros em meio a polêmicas, falta de recursos e suspeitas de superfaturamento. O governo estadual assumiu o controle e propôs uma parceria público-privada integral. Em vez de erguer a obra e contratar uma empresa para cuidar dos trens, o estado optou por chamar, por meio de leilão, um único consórcio parar assumir todo o processo (construção, operação e manutenção do sistema), ditando o ritmo dos investimentos no período de 30 anos.
Com a parceria público-privada integral, a empresa contratada também arca com os gastos, o que estimula a economia. No caso baiano, a obra custou R$ 4,8 bilhões, com uma contrapartida estadual e federal de pouco mais da metade desse valor. Outra vantagem é o estímulo à rapidez na construção: como os empresários têm interesse no funcionamento do sistema tendo em vista o retorno financeiro, o tempo é administrado com mais rigor.
Na Bahia, quem saiu ganhando foram os usuários. Pesquisas indicam que 90% dos passageiros estão satisfeitos. “Para o concessionário que presta o serviço, o importante não é a obra propriamente dita. Ele faz um investimento pesado e, se demorar demais para concluí-lo, perde dinheiro – porque gastou e não arrecadou. Quanto mais cedo o metrô ficar pronto para operar, mais receita irá gerar, dado que o prazo de concessão é fixo”, explicou o ex-presidente da CCR Metrô Bahia Luís Valença, que hoje comanda a ViaQuatro e a ViaMobilidade, responsáveis pela operação e manutenção das linhas 4-Amarela, 5-Lilás e 17-Ouro do metrô de São Paulo.
Fonte - ANPTrilhos 08/10/2018
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