quarta-feira, 7 de março de 2018

Bem-vindo de volta ao século XVIII

Ponto de Vista  🔍

A alta carga tributária, o excesso de burocracia, os juros elevados, o alto custo da energia, o baixo nível de investimento em inovação e a falta de investimentos em infraestrutura, influenciam na falta de competitividade dos produtos nacionais no mercado externo.

Portogente
foto - ilustração/Pinterest
"A falta de competitividade dos produtos nacionais no mercado externo, que se tem acentuado nos últimos tempos, deve-se a uma série de fatores. Entre eles, estão a alta carga tributária, o excesso de burocracia, os juros elevados, o alto custo da energia, o baixo nível de investimento em inovação e a falta de investimentos em infraestrutura, especialmente nos últimos 15 anos." Essa é a avaliação do presidente da Fiorde Logística Internacional, Milton Lourenço, em recente artigo.
Para ele, é difícil estabelecer qual desses fatores mais contribui para a perda de competitividade da economia nacional, todavia, salienta: "O baixo nível de investimento em infraestrutura está entre os principais." Para tanto, prossegue na crítica, "basta ver que hoje o País só investe 2,2% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em infraestrutura, quando o mínimo deveria ser 5,5%, embora o setor privado tenha interesse em investir, apesar das dificuldades de financiamento".
Ele defende como prioridade uma "reforma do atual sistema tributário", que, segundo Lourenço, imobiliza o capital de giro sem qualquer remuneração, onera o custo de produção de industrializados, reduz a sua competitividade, inviabilizando a sua exportação, ao mesmo tempo em que estimula e até mesmo obriga a exportação de mercadorias sob a forma de commodities, sem agregação de valor e sem geração de empregos. O empresário é taxativo na sua avaliação ácida: "E, enfim, condena o País a voltar a ser mero fornecedor de matérias-primas como no século XVIII, à época do B rasil colônia."
Fonte - Portogente  07/03/2018

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