O aumento das exportações foi influenciado tanto pela melhora na quantidade exportada (crescimento de 12,5%) como pelos preços, que subiram em média 17,6% em setembro, quando comparados a setembro de 2016. O efeito do aumento sensível de preços no mês passado, resultado do maior dinamismo do comércio global, é visto principalmente nos produtos químicos, que se valorizou 40,2%, cobre (67,7%), derivados de petróleo (50,2%), celulose (17%), além das commodities agrícolas como soja, algodão e frutas.
Da Redação
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O aumento das exportações foi influenciado tanto pela melhora na quantidade exportada (crescimento de 12,5%) como pelos preços, que subiram em média 17,6% em setembro, quando comparados a setembro de 2016. O efeito do aumento sensível de preços no mês passado, resultado do maior dinamismo do comércio global, é visto principalmente nos produtos químicos, que se valorizou 40,2%, cobre (67,7%), derivados de petróleo (50,2%), celulose (17%), além das commodities agrícolas como soja, algodão e frutas.
Impulsionados por melhores preços e pela recuperação da produção agrícola, os produtos básicos foram justamente os que puxaram os números de exportação em setembro, com crescimento de 85,8%, com destaque para a soja que registrou incremento de 100% tanto no volume, quanto nas receitas, que alcançaram US$ 154 milhões. No acumulado do ano, o volume embarcado de soja e seus derivados, já alcança 3,14 milhões de toneladas, 57% a mais que no mesmo período do ano passado.
Mesmo com um real levemente mais valorizado em relação ao começo do ano, os produtos industrializados também cresceram 14,6%, com destaque para os produtos químico/petroquímicos com incremento de 51,4%, metalúrgicos (101,6%), e automotivo (3,3%).
Importações
As importações reagiram em setembro e registraram crescimento de 12,7%, atingindo US$ 529,4 milhões. O crescimento foi pautado na categoria combustível, que se elevou 36,7%, principalmente nafta e óleo diesel e nos bens de consumo (34,8%), com destaque para automóveis e eletrodomésticos, que cresceram por conta do câmbio mais favorável.
As compras de bens de capital, relacionada a investimentos, também interromperam sequencia de cinco meses de queda e tiveram crescimento de 6,4% em setembro, o que pode ser um indicativo positivo de recuperação da economia.
Com os resultados apurados até o mês de setembro, a Bahia acumula um superávit de US$ 823,4 milhões em sua balança comercial. As exportações alcançaram US$ 6 bilhões e estão 15,8% acima de igual período de 2016, enquanto que as importações foram de US$ 5,2 bilhões, estando também 3,5% maiores se comparadas de janeiro a setembro do ano passado.
Com informações da Secom Ba. 05/10/2017
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