A iniciativa faz parte do projeto de dinamização de áreas públicas do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), que tem como objetivo reutilizar espaços culturais que vinham sendo pouco aproveitados para novas oportunidades de negócios e entretenimento.
Da Redação
foto - Daniele Rodrigues/GOVBA |
O Núcleo de Ópera utilizará o espaço do Palácio da Aclamação e, em contrapartida, vai oferecer apresentações gratuitas à população. Estão previstas três novas óperas em 2017, uma junina, uma infanto-juvenil e uma em homenagem aos terreiros de candomblé. O maestro do Nop, Aldo Brizzi, acredita que a solenidade é um marco histórico para a cultura baiana. “Até hoje, a Bahia, que é um estado com uma riqueza cultural fantástica, não tinha uma casa de ópera. Agora, graças a essa parceria com Ipac, que cedeu esse espaço para ensaios e apresentações, poderemos desenvolver um programa sério de várias obras, com um repertório que foge ao óbvio, baseado numa ideia inovadora de valorização da cultura negra”, explica.
Para o cantor e compositor Gilberto Gil, a iniciativa do Ipac dá suporte para que a cultura baiana seja fortalecida. “É muito importante. É um trabalho de gestão cultural da sociedade, que caminha através de seus governos em parceria com aqueles que têm projetos e iniciativas, como essa de criar um núcleo de ópera na Bahia. O apoio a isso veio através do Governo do Estado. Eu acho fundamental, é uma das formas de continuar caminhando”.
De acordo com o secretário da Cultura, Jorge Portugal, o projeto de dinamização é importante para a compreensão de que os espaços públicos devem ser ocupados pela sociedade. “Movimentar esses espaços é algo fundamental para a nossa gestão, queremos abrir esses pontos culturais à participação popular. A nossa proposta é estender esse projeto para todos os nossos espaços. Afinal de contas, a cultura é do povo, é dele o pertencimento desses espaços”.
Sobre a busca por parcerias para ocupar os espaços, segundo o diretor do Ipac, João Carlos Oliveira, além de trazer mais visibilidade para o espaço do governo, gera recursos para a manutenção de despesas fixas da estrutura e lucro para o parceiro. “Queremos mostrar para a sociedade que o estado tem ótimos espaços cheios de possibilidades. Assim que o Carnaval terminar, nós vamos fazer editais para parcerias público-privadas para ocupar nossos espaços. Vamos convidar produtores para administrar o MAM, o Palacete das Artes, o MAB e nossas praças no Pelourinho. Queremos espaços mais dinâmicos e com relações econômicas mais viáveis para a Bahia”, destacou João Carlos.
Com informações da Secom Ba. 18/02/2017
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