Na segunda-feira (2), logo que assumiu a Prefeitura, Emanuel Pinheiro anunciou 13 decretos que, segundo ele, visam a humanização da prestação de serviços e o equilíbrio fiscal.Uma das medidas adotadas,foi recusar a licitação de Mendes para o transporte público e suspender o certame.Conforme Pinheiro,a proposta da gestão anterior não incluía todos os meios de locomoção da Capital e deveria ser ampliada, com a inclusão de outros transportes públicos.
FolhaMax (Cuiabá) - RF
foto - ilustração/arquivo |
Desde o fim de 2015, a prefeitura de Cuiabá realizava estudos para fazer uma nova licitação no transporte público da Capital. Diversas etapas do processo foram concluídas, como audiências públicas realizadas em dezembro passado. Porém, a licitação não foi aberta até a conclusão do mandato de Mendes, em 31 de dezembro passado.
O processo licitatório ainda não estava concluído, porém logo que fosse completado, estaria autorizado para a publicação de edital. O item restringia-se aos ônibus que seriam colocados em circulação na Capital.
Na segunda-feira (2), logo que assumiu a Prefeitura, Emanuel Pinheiro anunciou 13 decretos que, segundo ele, visam a humanização da prestação de serviços e o equilíbrio fiscal, por meio do combate ao desperdício dos recursos municipais e redução de despesas.
Uma das medidas adotadas pelo novo prefeito foi recusar a licitação de Mendes para o transporte público e suspender o certame. Conforme Pinheiro, a proposta da gestão anterior não incluía todos os meios de locomoção da Capital e deveria ser ampliada, com a inclusão de outros transportes públicos.
“Este processo licitatório deve conter o VLT, o transporte alternativo, além do Projeto “Buscar”, criado pela administração Roberto França em que micro-ônibus adaptados levavam deficientes para consultas, fisioterapias, cirurgias, entre outros lugares. É papel nosso garantir essa ação social e vamos abraçá-la novamente”, destacou o prefeito.
No decreto, assinado em 2 de janeiro, o prefeito recém-empossado utiliza suas atribuições para determinar a suspensão, por até 120 dias, da licitação para o transporte público da Capital.
A Procuradoria Geral do Município e a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana deverão analisar o edital da gestão de Mendes e encaminhar um relatório com os resultados para a Prefeitura Municipal.
Em razão das inclusões de dois novos meios de transportes, a Prefeitura deve realizar um novo estudo, mais aprofundado, referente a cada um dos meios de locomoção. Novas audiências públicas também devem ser realizadas pelo prefeito.
Todo o processo será readequado e somente a partir de então poderão ter início as fases posteriores. Por conta das alterações feitas pela nova gestão, ainda não há prazo para que ocorra o processo de licitação do transporte público de Cuiabá.
Fonte - Revista Ferroviária 05/01/2017
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pela sua visita, ajude-nos na divulgação desse Blog
Cidadania não é só um estado de direito é também um estado de espírito