Metrô de SP
A "operação belezura" acontece depois de o jornal Folha de S. Paulo revelar essa situação de trens depenados na semana passada. Após a reportagem, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) decidiu convocar a diretoria da empresa para prestar esclarecimentos, o que ocorreu na última sexta-feira, dia 11.
Valor Econômico - RF
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foto - ilustração/tagthebird |
A "operação belezura" acontece depois de o jornal Folha de S. Paulo revelar essa situação de trens depenados na semana passada. Após a reportagem, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) decidiu convocar a diretoria da empresa para prestar esclarecimentos, o que ocorreu na última sexta-feira, dia 11.
Na reunião, o Metrô admitiu que usa peças desses trens, no processo que funcionários chamam de "canibalização", e declarou que isso é uma fase transitória.
A companhia disse ao TCE que tais trens aguardam testes para entrar em operação; enquanto isso não ocorre, usa suas partes e aguarda o retorno de peças em garantia para repor tais itens. Chamou o processo de "traslado de peças".
Durante o encontro, a diretoria do Metrô convidou os conselheiros e a área técnica do tribunal a fazer uma visita ao pátio para verificar a situação dos trens parados.
O conselheiro Antonio Roque Citadini, que conduzia a reunião, ponderou: "Chegar lá e ver se é bonito o trem não adianta nada".
Desde que o convite foi feito, contudo, diversos funcionários da empresa relatam à Folha que as composições passam por uma limpeza externa e que suas peças internas estão sendo recolocadas no lugar. A parte elétrica e mecânica, contudo, continua inalterada. Muitos fios continuam soltos.
A reportagem obteve fotos de um desses trens após passar por tal limpeza. As composições também foram colocadas em outro lugar do pátio, mais distante de onde estavam. A visita ainda não tem data marcada.
Outro lado
Questionado, o Metrô afirmou que "a informação recebida pelo repórter não tem fundamento e sua apuração somente constata o óbvio, já informado aos conselheiros do TCE e à própria Folha na semana passada: os cinco trens encontram-se em manutenção corretiva". Essa explicação, contudo, difere do que foi dito ao tribunal.
A companhia declarou ainda que "as composições são novas e/ou modernizadas com peças em garantia que estão em processo de reposição pelos fabricantes. Gradativamente, até o dia 30 de junho, será finalizada a manutenção e os trens estarão disponíveis para operar".
Fonte - Revista Ferroviária 15/03/2016
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