W.Takemoto fala sobre a sua prisão na porta da sua casa,após a participar de uma manifestação em favor do governo em Salvador - Na hora pensei que era um assalto.Logo em seguida parou uma viatura e o tenente que estava comandando a PM na TV Bahia desceu com uma metralhadora e gritou que eu estava preso.O rapaz a paisana mandou o tenente me jogar na viatura e não deixar eu retirar o carro do meio da rua.
Walter Takemoto
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foto - ilustração/Facebook |
Para esclarecer os fatos, fui preso quando ia entrar no prédio em que moro, fechado por um carro particular do qual saiu um rapaz sem farda e se colocou diante do meu carro com uma pistola apontada para minha cabeça e mandando que eu descesse.
Na hora pensei que era um assalto.
Logo em seguida parou uma viatura e o tenente que estava comandando a PM na TV Bahia desceu com uma metralhadora e gritou que eu estava preso.
O rapaz a paisana mandou o tenente me jogar na viatura e não deixar eu retirar o carro do meio da rua.
Dentro da viatura ouvi o tenente falando pelo celular que o Serviço de Inteligência do Prefeito já tinha se retirado. Ou seja, quem comandou a ação foi o Prefeito!
Dentro da viatura o tenente dizia que eu sabia porque estava sendo preso e repetia: você me desrespeitou!
O que ele queria dizer é que na manifestação ele tentou prender uma companheira, segurou e torceu o seu braço, e na hora eu peguei a mão dele e arranquei e a companheira saiu de perto.
No depoimento o tenente omitiu a presença do Serviço de Inteligência e afirmou que eu fui preso em frente à TV Bahia e que no meu carro foram apreendidas latas de tinta e outros objetos.
Outra questão é que estavam me esperando na rua em que moro, pois andei parte do caminho a pé e dei carona para um companheiro.
Ao fim e ao cabo, esse episódio é exemplar de como age a PM, que ganha proporções trágicas quando age na periferia da cidade e tem como alvo a juventude negra e pobre de Salvador.
Quero aqui agradecer minhas amigas e amigos, a solidariedade do PT, da CUT que enviaram os advogados, do vereador Hilton do PSOL e as mensagens de apoio.
Isso que aconteceu é nada diante do que estamos enfrentando, mas tem uma grande importância por sentirmos a solidariedade e amizade de todos e todas vocês
Juntos e misturados sempre.
Logo em seguida parou uma viatura e o tenente que estava comandando a PM na TV Bahia desceu com uma metralhadora e gritou que eu estava preso.
O rapaz a paisana mandou o tenente me jogar na viatura e não deixar eu retirar o carro do meio da rua.
Dentro da viatura ouvi o tenente falando pelo celular que o Serviço de Inteligência do Prefeito já tinha se retirado. Ou seja, quem comandou a ação foi o Prefeito!
Dentro da viatura o tenente dizia que eu sabia porque estava sendo preso e repetia: você me desrespeitou!
O que ele queria dizer é que na manifestação ele tentou prender uma companheira, segurou e torceu o seu braço, e na hora eu peguei a mão dele e arranquei e a companheira saiu de perto.
No depoimento o tenente omitiu a presença do Serviço de Inteligência e afirmou que eu fui preso em frente à TV Bahia e que no meu carro foram apreendidas latas de tinta e outros objetos.
Outra questão é que estavam me esperando na rua em que moro, pois andei parte do caminho a pé e dei carona para um companheiro.
Ao fim e ao cabo, esse episódio é exemplar de como age a PM, que ganha proporções trágicas quando age na periferia da cidade e tem como alvo a juventude negra e pobre de Salvador.
Quero aqui agradecer minhas amigas e amigos, a solidariedade do PT, da CUT que enviaram os advogados, do vereador Hilton do PSOL e as mensagens de apoio.
Isso que aconteceu é nada diante do que estamos enfrentando, mas tem uma grande importância por sentirmos a solidariedade e amizade de todos e todas vocês
Juntos e misturados sempre.
Por Walter Takemoto no FaceBook 13/03/2016
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