Foram encontrados cerca de 220 mil artefatos na região da Leopoldina. Desde então, o trabalho dos arqueólogos, coordenado por Claudio Prado de Mello, é triar, limpar, analisar e tombar as peças.
Correio do Brasil
– Nosso objetivo é que todas as 220 mil peças já estejam registradas quando o sítio for reaberto, no ano que vem. Sabemos que vamos resgatar mais milhares de peças e o volume de trabalho será grande de novo – afirmou Claudio.
O material resgatado em 2013 ficou armazenado em dois depósitos grandes, em sacos numerados, ainda com a terra do local onde foram encontrados. Todos os dias, os sacos são abertos, o material é peneirado, passa por triagem, é limpo e colocado para secar. Se estiver em pedaços que possam ser colados, são consolidados em peças inteiras ou o mais próximo disso. Depois, os artefatos são tombados (registrados) e identificados de acordo com o material e o estilo.
Peças de 3 mil anos
Deste trabalho, foram identificadas cerca de 50 artefatos de pedra (pontas de lança, batedores e raspadores) e mais de 700 conchas características da Pré-História. São peças de 3 a 4 mil anos atrás, do período quando os paleoíndios,que circulavam pelas terras ao redor da Baía de Guanabara, eram caçadores-pescadores, coletores e nômades.
Todo o trabalho é coordenado pelo Governo do Estado e o Consórcio Linha 4 Sul, e tem a fiscalização federal do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e municipal do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH).
Fonte - ANPTrilhos 27/01/2016
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