Ferrovias
Mercado ferroviário em ascensão atrai interesse de grandes e pequenas empresas - O interesse pelo mercado brasileiro é tamanho que a capa do principal informativo distribuído dia 26/09, na InnoTrans, estampava o acordo de cooperação assinado entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Agência Europeia de Ferrovias (ERA).
Cláudia Borges de Berlim - ANTF
O interesse pelo mercado brasileiro é tamanho que a capa do principal informativo distribuído dia 26/09, na InnoTrans, estampava o acordo de cooperação assinado entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Agência Europeia de Ferrovias (ERA).
O acordo de cooperação consiste em uma troca bilateral de experiências no campo da interoperabilidade, segurança, sinalização ferroviária e regulamentos de comunicação, o que inclui as especificações técnicas e na formulação de regras para operação. Estes dados são importantes para a operação das ferrovias de cargas previstas no Programa de Infraestrutura e Logística (PIL), lançado pelo governo federal brasileiro.
“Essas ferrovias serão construídas seguindo um novo modelo, o open acess. Portanto, para que seja feita a ligação com a malha já existente, precisaremos buscar informações para definir a melhor forma de funcionamento, além das regras de operação. Neste sentido, os europeus têm know-how, pois passaram por situação semelhante há 40 anos”, explica o diretor-geral da ANTT, Jorge Bastos. “O que queremos com essa parceria é a troca de dados, de experiências. Não significa que vamos implementar o modelo europeu”, completa Bastos.
O diretor executivo da Agência Ferroviária Europeia, Marcel Verslype, destaca que o Brasil é um mercado muito importante para os europeus. No entanto, enxerga algumas situações e problemas que os países europeus vivenciaram no passado e já encontraram soluções. “Acredito que trabalhando juntos podemos ajudar a evitarem erros que a Europa cometeu no passado”, enfatiza Verslype.
O intercâmbio de informações será feito por meio da realização de workshops com especialistas, de visitas técnicas às ferrovias europeias e suporte técnico de especialistas.
Mercado ferroviário em ascensão atrai interesse de grandes e pequenas empresas
O Brasil é a “bola” da vez no interesse de fornecedores de dezenas de empresários europeus. Empresas como Bombardier, Siemens, Deutcsh Banh, Frauscher, Getzner, SCI, BC2, Vossloh, Weather Cockpit, Ville Rail e Alstom estão entre as empresas interessadas no mercado ferroviário brasileiro, seja para ingressar, seja para ampliar as vendas no país ou o portfólio de produtos comercializados. E, os produtos e serviços oferecidos são os mais diversos, que vão de locomotivas a parafusos.
É o caso da empresa Bombardier, que possui um modelo de locomotiva voltado especificamente para as necessidades das ferrovias de carga brasileiras. Já a empresa Weather Cockpick quer inserir no mercado uma tecnologia que identifica antecipadamente os tipos de problemas que podem ocorrer nas vias férreas com as alterações abruptas de temperatura.
A SCI Verkeher Consultoria também quer conquistar um espaço entre os brasileiros. A empresa é especializada na elaboração de pesquisas sobre o potencial de mercado em todo o mundo. O consultor da empresa, Leandro G. Padovan, explica que a previsão de crescimento do transporte de cargas e passageiros no Brasil é de 4,2% de 2015 a 2018, enquanto na Europa como um todo a estimativa é de um aumento de 1,5%. “Por isso consideramos o Brasil um mercado com tanto potencial”, afirma.
O objetivo da empresa BC2 é o de ampliar sua carteira de clientes no Brasil, para onde já fornece equipamentos de segurança e de manutenção de vegetação em ferrovias. O representante da empresa, Bruno Britto, afirma, que a intenção da empresa, é o de produzir no país peças de reposição dos equipamentos para reduzir a necessidade de importações que, além de demoradas, têm o custo elevado.
Outra empresa com os olhos voltados para o Brasil é a Getzner, que pretende emplacar nas ferrovias de carga brasileiras um produto isolante de vibração que aplicado sobre os trilhos absorve impactos. A empresa já fornece o produto há 20 anos para o Metrô-SP.
Pavilhão Brasileiro na InnoTrans
Pela terceira vez as empresas brasileiras puderam participar de forma compartilhada do Estande Brasileiro, um espaço de 120m2, viabilizado com o apoio do Ministério das Relações Exteriores, da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Associação Nacional dos Transportadores sobre Trilhos (ANPTRilhos), Associação da Indústria Ferroviária (ABIFER), do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários(SIMEFRE) e da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP).
Neste ano 21 empresas participaram do Estande Brasileiro: Brastan, Cavan, Compren, Wegis Wega, Grupo Agis, Hidremec, Hubner, Indra, Maba Ecoline, Metisa, MWL, Odebrecht Transport, Retesp, Riosulense, Stucky do Brasil, Sysfer, Thales e Urbaniza.
“Esta foi a quinta vez que a CKZ Eventos organiza o Projeto Brazil on Rails: três na InnoTrans, e duas na Rail Interchange, nos Estados Unidos (EUA). Esse projeto é fundamental para que os empresários brasileiros consigam expor seu produtos e serviços no exterior a custos reduzidos”, destaca a diretora executiva da CKZ, Cristina Kerr.
O acordo de cooperação consiste em uma troca bilateral de experiências no campo da interoperabilidade, segurança, sinalização ferroviária e regulamentos de comunicação, o que inclui as especificações técnicas e na formulação de regras para operação. Estes dados são importantes para a operação das ferrovias de cargas previstas no Programa de Infraestrutura e Logística (PIL), lançado pelo governo federal brasileiro.
“Essas ferrovias serão construídas seguindo um novo modelo, o open acess. Portanto, para que seja feita a ligação com a malha já existente, precisaremos buscar informações para definir a melhor forma de funcionamento, além das regras de operação. Neste sentido, os europeus têm know-how, pois passaram por situação semelhante há 40 anos”, explica o diretor-geral da ANTT, Jorge Bastos. “O que queremos com essa parceria é a troca de dados, de experiências. Não significa que vamos implementar o modelo europeu”, completa Bastos.
O diretor executivo da Agência Ferroviária Europeia, Marcel Verslype, destaca que o Brasil é um mercado muito importante para os europeus. No entanto, enxerga algumas situações e problemas que os países europeus vivenciaram no passado e já encontraram soluções. “Acredito que trabalhando juntos podemos ajudar a evitarem erros que a Europa cometeu no passado”, enfatiza Verslype.
O intercâmbio de informações será feito por meio da realização de workshops com especialistas, de visitas técnicas às ferrovias europeias e suporte técnico de especialistas.
Mercado ferroviário em ascensão atrai interesse de grandes e pequenas empresas
O Brasil é a “bola” da vez no interesse de fornecedores de dezenas de empresários europeus. Empresas como Bombardier, Siemens, Deutcsh Banh, Frauscher, Getzner, SCI, BC2, Vossloh, Weather Cockpit, Ville Rail e Alstom estão entre as empresas interessadas no mercado ferroviário brasileiro, seja para ingressar, seja para ampliar as vendas no país ou o portfólio de produtos comercializados. E, os produtos e serviços oferecidos são os mais diversos, que vão de locomotivas a parafusos.
É o caso da empresa Bombardier, que possui um modelo de locomotiva voltado especificamente para as necessidades das ferrovias de carga brasileiras. Já a empresa Weather Cockpick quer inserir no mercado uma tecnologia que identifica antecipadamente os tipos de problemas que podem ocorrer nas vias férreas com as alterações abruptas de temperatura.
A SCI Verkeher Consultoria também quer conquistar um espaço entre os brasileiros. A empresa é especializada na elaboração de pesquisas sobre o potencial de mercado em todo o mundo. O consultor da empresa, Leandro G. Padovan, explica que a previsão de crescimento do transporte de cargas e passageiros no Brasil é de 4,2% de 2015 a 2018, enquanto na Europa como um todo a estimativa é de um aumento de 1,5%. “Por isso consideramos o Brasil um mercado com tanto potencial”, afirma.
O objetivo da empresa BC2 é o de ampliar sua carteira de clientes no Brasil, para onde já fornece equipamentos de segurança e de manutenção de vegetação em ferrovias. O representante da empresa, Bruno Britto, afirma, que a intenção da empresa, é o de produzir no país peças de reposição dos equipamentos para reduzir a necessidade de importações que, além de demoradas, têm o custo elevado.
Outra empresa com os olhos voltados para o Brasil é a Getzner, que pretende emplacar nas ferrovias de carga brasileiras um produto isolante de vibração que aplicado sobre os trilhos absorve impactos. A empresa já fornece o produto há 20 anos para o Metrô-SP.
Pavilhão Brasileiro na InnoTrans
Pela terceira vez as empresas brasileiras puderam participar de forma compartilhada do Estande Brasileiro, um espaço de 120m2, viabilizado com o apoio do Ministério das Relações Exteriores, da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Associação Nacional dos Transportadores sobre Trilhos (ANPTRilhos), Associação da Indústria Ferroviária (ABIFER), do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários(SIMEFRE) e da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP).
Neste ano 21 empresas participaram do Estande Brasileiro: Brastan, Cavan, Compren, Wegis Wega, Grupo Agis, Hidremec, Hubner, Indra, Maba Ecoline, Metisa, MWL, Odebrecht Transport, Retesp, Riosulense, Stucky do Brasil, Sysfer, Thales e Urbaniza.
“Esta foi a quinta vez que a CKZ Eventos organiza o Projeto Brazil on Rails: três na InnoTrans, e duas na Rail Interchange, nos Estados Unidos (EUA). Esse projeto é fundamental para que os empresários brasileiros consigam expor seu produtos e serviços no exterior a custos reduzidos”, destaca a diretora executiva da CKZ, Cristina Kerr.
Fonte - STEFZS 01/10/2014
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