Com painel digital anunciando o destino final e cada parada do veículo, o trem realiza duas viagens diárias. Uma parte de Vitória rumo a Belo Horizonte, em Minas Gerais, e a outra faz o trajeto inverso. Para realizar o percurso completo de 664 quilômetros, o passageiro continua a pagar o mesmo valor cobrado atualmente, que é de R$ 91 para a classe executiva e de R$ 58 para a econômica. Também é possível comprar trechos menores, para 30 cidades que ficam ao longo do caminho até a capital mineira.
G1
foto montagem - ilustração |
Com painel digital anunciando o destino final e cada parada do veículo, o trem realiza duas viagens diárias. Uma parte de Vitória rumo a Belo Horizonte, em Minas Gerais, e a outra faz o trajeto inverso. Para realizar o percurso completo de 664 quilômetros, o passageiro continua a pagar o mesmo valor cobrado atualmente, que é de R$ 91 para a classe executiva e de R$ 58 para a econômica. Também é possível comprar trechos menores, para 30 cidades que ficam ao longo do caminho até a capital mineira.
A classe econômica tem capacidade para 75 passageiros, distribuídos em duas poltronas de cada lado do vagão. Os novos carros ganham ar-condicionado e os assentos passam a ter uma mesa de apoio para refeições e leitura. Já os vagões de classe executiva contam com 57 lugares, sendo um assento do lado direito e dois do lado esquerdo. As poltronas foram automatizadas para realizar reclinação e ganharam apoio para os pés.
Câmeras de segurança foram instaladas em todos os carros da nova linha, além de contar com novo dispositivo de alarme de incêndio, tomadas e sistema de isolamento acústico. “O passageiro consegue viajar mais tranquilamente, sem incômodos, já que não sofre com o barulho vindo do lado de fora. Antes era mais difícil controlar esse som. Hoje, está bem mais suave”, falou o gerente de operação ferroviária da Vale, Paulo Curto.
O tempo de viagem não foi reduzido, mesmo com a renovação de toda a linha. Em 1h10 de viagem até Fundão, a velocidade média do trem variou entre 45 km/h e 50 km/h, sendo a máxima de 65 km/h. A justificativa, de acordo com Curto, é que a ferrovia foi feita para transporte de cargas pesadas e, então, deve-se obedecer a uma velocidade máxima para evitar transtornos e acidentes.
Além dos vagões de classe executiva e econômica, a linha conta com um carro desenvolvido para deficientes e acompanhantes, um carro-lanchonete e outro onde se encontra o restaurante, com mesas e poltronas para os passageiros realizarem refeições. A alimentação fica por conta de cada viajante e não está inclusa no valor pago na passagem. “Temos um cardápio de refeições, que pode ser renovado com frequência, de acordo com a demanda do público”, disse o gerente de operação.
Com a chegada dos novos veículos, os carros antigos saem de linha no dia 4 de agosto e devem ser encaminhados para um projeto da empresa.
Fonte - Revista Ferroviária 23/07/2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pela sua visita, ajude-nos na divulgação desse Blog
Cidadania não é só um estado de direito é também um estado de espírito