segunda-feira, 17 de março de 2014

Viadutos de Salvador um risco constante

Cidade

Viadutos de Salvador são um risco
Além de buracos, alguns estão com pilares de sustentação corroídos

Maíra Côrtes -TB
Foto: Romildo de Jesus/Tribuna da Bahia
A situação dos viadutos de Salvador tem preocupado tanto a população quanto especialistas. A falta de manutenção e os riscos oferecidos são visíveis na maioria das estruturas que existem na cidade. Rachaduras, ferro exposto, infiltrações e até buracos são condições facilmente encontradas em viadutos por onde passam pedestres, carros e veículos de carga pesada.
No viaduto localizado em cima da Av. Graça Lessa, sentido Ogunjá, os pedaços de ferro e a infiltração assustam pedestres como o armador de móveis Raimundo Silva. “Eu sempre passo por debaixo desse viaduto. Moro aqui perto há mais de vinte anos e nunca vi nenhuma manutenção sendo realizada nele. Esses ferros aqui mostram que a estrutura está bem fragilizada”, aponta.
No viaduto do Politeama a situação é ainda mais crítica. O péssimo estado de conservação se reflete nos buracos e placas de cimento soltas. “Qualquer pessoa mais distraída pode cair na pista e correr o risco de ser atropelada. O risco aumenta ainda mais para um idoso ou alguém com dificuldade de locomoção”, lembra a vendedora Sandra Castro, que passa diariamente pelo local.
Segundo o presidente do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco) Seção Bahia, Eduardo Azevedo Tourinho, há mais ou menos três anos, os problemas de construções antigas como pontes, túneis e viadutos de Salvador foram relatados em um estudo feito pelo sindicato. “O objetivo era mostrar às autoridades competentes que muitos equipamentos estão com urgência de intervenções”, alerta.
Tourinho lembra que esses viadutos, na época em que foram construídos, não passavam tantos carros e caminhões de grande porte como atualmente. “Nem todos eles foram projetados para essa realidade e, por isso, é preciso ter um pouco mais de atenção com essas estruturas e se organizar para isso. Sai mais barato fazer a manutenção preventiva do que corrigir o problema”, destaca.
Fonte - Tribuna da Bahia 17/03/2014

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