Foto: Lucas Bólico - OD |
Da Reportagem local - Jonas da Silva
O senador licenciado Blairo Maggi (PR) espera que sejam falsas as denúncias de fraude na licitação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), feita pelo ex-assessor do governo Rowles Magalhães Pereira da Silva, pois elas poderão atrasar a obra do modal. Ao mesmo tempo, se for confirmada a fraude, o parlamentar avalia a necessidade de mudar o Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para não permitir "acordos e acertos" de corrupção em o bras públicas.
O RDC foi aprovado para acelerar as obras da Copa do Mundo de 2014 nas 12 cidades-sede do evento, após muita discussão e polêmicas entre parlamentares no Congresso Nacional.
"Vejo como todos estão vendo, com sentimento de que se algo está errado, vai ser ruim para a cidade e o Estado", disse Maggi na visita à Arena Pantanal em Cuiabá com o candidato Mauro Mendes (PSB) nesta terça-feira. "Espero que não passe de denúncia vazia, não sei se é ou não", afirma. "Todo mundo não gostou de ouvir isso. Poderíamos ter passado sem esse tipo de situação. Não sei se são falsa ou não. Espero que sim", lamenta.
"Não conheço a forma como foi feita a condução desse proceso. É um processo novo, não sei como funciona o RDC. A forma como foi concebido, não era para permitir esse arranjo final. No RDC você faz a obra e entrega com chave na mão", explica. "Agora, se esse modelo também é passível de acordos e acertos, nós no Congresso vamos ter que fazer mudança", propõe.
O senador licenciado afirma que é necessário aguardar a investigação dos Ministérios Públicos Estadual e Federal sobre a existência ou não de fraude na licitação para saber se a denúncia procede ou não, para depois, aí sim, "fazer um pente fino dentro do processo para fazer a mudança".
O MP abriu procedimento específico para apurar as denúncias do ex-assessor especial do vice-governador Chico Daltro (PSD), exonerado do cargo pelo governador Silval Barbosa (PMDB) e o vice nesta terça-feira, conforme publicado no "Diário Oficial do Estado". Rowles falou em pagamento de propina de R$ 80 milhões para o grupo empresarial vencedor da licitação.
Na semana passada, o juiz federal Juliera Sebastião da Silva, autorizou a continuidade da obra do VLT após os Ministérios Públicos Estadual e Federal argumetarem fraude no procedimento de escolha do modal. Uma decisão provisória (liminar) havia sido concedida pela mesma Justiça Federal no dia 7 deste mês.
Fonte - Olhar Direto ( Cuiaba) 21/08/2012Veja Mais -
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