segunda-feira, 15 de junho de 2020

Caso George Floyd: tecnologia racista?

Direitos humanos  👐

As empresas Microsoft, Amazon e IBM suspenderam seus contratos de fornecimento de tecnologia de reconhecimento facial.O motivo mais alegado é que a tecnologia é imprecisa e viola a privacidade do indivíduo. Tal suspeita foi fortalecida pelo fato de ter sido constatado que os algoritmos de reconhecimento são menos precisos na identificação de rostos de afrodescendentes e de asiáticos

Portogente
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O caso George Floyd trouxe ainda mais e importante visibilidade ao racismo, e que também atinge o uso da tecnologia de reconhecimento facial. Há um posicionamento de fabricantes de apoio à suspensão da venda desse equipamento às polícias estadunidenses até que seja aprovada a regulamentação nacional da tecnologia. Há acusações sobre a tendência racial (ou racista) desses equipamentos.
As empresas Microsoft, Amazon e IBM suspenderam seus contratos de fornecimento dessa tecnologia. A União Americana das Liberdades Civis faz campanha contra esse software há anos, alertando que há um perigo em ser usada para uma vigilância generalizada "sem suspeitas".
Esse processo de regulamentação há muito vem sendo solicitado pelos desenvolvedores da tecnologias. Sob a ótica das implicações do seu uso, há movimentos que temem por questões já verificadas na identificação dos afrosdescendentes. Daí o caso George Floyd ter trazido à tona o uso policial da tecnologia de reconhecimento facial.
O motivo mais alegado é que a tecnologia é imprecisa e viola a privacidade do indivíduo. Tal suspeita foi fortalecida pelo fato de ter sido constatado que os algoritmos de reconhecimento são menos precisos na identificação de rostos de afrodescendentes e de asiáticos, em comparação aos rostos de pele branca.
Fonte - Portogente  13/06/2020

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