A decisão definitiva sobre o VLT deve ser tomada em conjunto entre Estado e União. Os relatórios técnicos e os estudos complementares estão, no momento, em processo de revisão final no âmbito do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para apresentação e entrega ao Governo.
PNB Online
foto - ilustração/arquivo |
Após esse relatório ser entregue, a Secretaria deve marcar uma audiência com o governador Mauro Mendes (DEM) para discutir o que deve ser feito a respeito do modal de transportes que já consumiu R$ 1 bilhão de verbas públicas.
A decisão definitiva sobre o VLT deve ser tomada em conjunto entre Estado e União. Os relatórios técnicos e os estudos complementares estão, no momento, em processo de revisão final no âmbito do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para apresentação e entrega ao Governo.
O grupo tem por objetivo estudar e analisar alternativas de solução para a reestruturação do empreendimento, por meio da elaboração de cinco relatórios técnicos: de serviços, equipamentos e obras entregues; de alternativas técnicas ao empreendimento; de gestão financeira da execução contratual e custos adicionais; de perspectiva jurídica; e de gestão de risco.
O Grupo de Trabalho Mobilidade Cuiabá foi criado pela Portaria n° 1.674, de 11 de julho de 2019, com prazo de conclusão dos trabalhos em 7 de março de 2020, após prorrogação indicada na Portaria n° 2574, de 31 de outubro de 2019.
Os estudos complementares de demanda foram contratados pelo governo estadual para atualizar as informações sobre o sistema de transporte da Região Metropolitana de Cuiabá.
Em nota enviada ao PNB Online, o Ministério do Desenvolvimento Regional afirmou que foram realizadas seis reuniões ordinárias com os membros do Grupo de Trabalho. “Além destas, outras reuniões específicas foram realizadas para levantamento e atualização de informações sobre a mobilidade de toda a Região Metropolitana. Até a apresentação e entrega, os relatórios e estudos não são públicos”, diz trecho da nota enviada pela assessoria de comunicação.
O VLT
O Governo do Estado prevê que ainda deverá investir cerca de R$ 1 bilhão caso decida por implantar o VLT. Uma das principais consequências negativas que a Copa do Mundo de 2014 trouxe para Cuiabá e Várzea Grande foi a escolha do modal.
Seis anos após a paralisação, as obras mal saíram do papel e a Avenida da FEB, em Várzea Grande, ainda permanece com o canteiro em toda sua extensão completamente destruído, com pontos de obras inacabadas e diversos blocos de concreto que permaneceram abandonados por conta do VLT.
O modal foi idealizado na gestão do ex-governador Silval Barbosa (sem partido), em 2012. Silval deixou o governo sob fortes denúncias de corrupção e chegou a ser preso por desvios milionários. Atualmente, cumpre pena restritiva de liberdade com tornozeleira eletrônica.
Pedro Taques (PSDB) também comandou o Estado de 2015 a 2019, no entanto, não apresentou soluções para o VLT. Mauro Mendes, que tomou posse em 1º de janeiro de 2020, já afirmou em diversas entrevistas que “nunca prometeu” viabilizar o modal, mas que espera dar uma solução definitiva para o VLT.
Fonte - Abifer 21/04/2020
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