Com previsão de conclusão em 2026, a Smart Forest City é inspirada nas cidades-floresta das civilizações maia e será completamente autossuficiente em termos de alimentos e energia. Em parceria com o escritório Transsolar Lima Engineering, serão implementadas soluções de eficiência energética, como painéis solares em todo o perímetro
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Com previsão de conclusão em 2026, a Smart Forest City é inspirada nas cidades-floresta das civilizações maia e será completamente autossuficiente em termos de alimentos e energia. Em parceria com o escritório Transsolar Lima Engineering, serão implementadas soluções de eficiência energética, como painéis solares em todo o perímetro. Uma torre de dessalinização irá fornecer água tratada vinda do mar por meio de um sistema de canais usados para circulação e irrigação no cinturão externo dos campos agrícolas que circundam a área urbana. Também está previsto a construção de jardins aquáticos para combater inundações.
A projeto de urbanismo inclui telhados e fachadas verdes, parques públicos e jardins privados, que contribuirão para alcançar o equilíbrio entre a quantidade de áreas verdes e a pegada de construção. Dessa forma, a cidade absorverá 116 mil toneladas de dióxido de carbono com 5.800 toneladas de CO2 armazenadas por ano. A Smart Forest City ainda oferecerá um sistema de transporte com carros elétricos, barcos e lanchas aos moradores, que somente poderão acessar a área usando esses veículos.
A cidade inteligente tem o intuito de devolver à natureza uma grande área verde onde um distrito comercial seria construído. Os 400 hectares destinados terão 7,5 milhões de plantas de 400 espécies diferentes, cuidadosamente selecionadas pela botânica e arquiteta paisagista Laura Gatti. Do total, 260 mil serão árvores, contabilizando 2,3 árvores por habitante. Todo o lixo produzido será recuperado e reciclado e cada habitante terá a sua disposição 40 metros de superfície verde.
Com foco em inovação tecnológica e qualidade ambiental, a cidade eco inteligente também terá um centro de pesquisa avançada para hospedar departamentos de universidades de todo o mundo, organizações internacionais e empresas que lidam com questões de sustentabilidade e o futuro do planeta. Além disso, o “Vale do Silício latinoamericano” acolherá pesquisadores e estudantes universitários do México e do mundo.
Fonte - Revista Amazônia 03/03/2020
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