segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Austrália buscar substituir sua frota de ônibus por similares elétricos

Mobilidade/Sustentabilidade 🚌

A mudança de ônibus movidos a diesel para elétricos teria um impacto nos gastos com energia do governo. Estima-se que provocaria um aumento entre 5 a 10%. Apesar disso, o ministro garante que valerá a pena.“Mudar para uma frota de ônibus totalmente elétrica trará enormes benefícios para a comunidade em termos de redução da poluição do ar e de ruído

Revista Amazônia
foto/divulgação
Andrew Constance, ministro dos Transportes do governo de New South Wales, região administrativa onde fica situada Sidney, na Austrália, anunciou a intenção de trocar a frota de 8 mil ônibus da cidade por veículos elétricos.
A mudança de ônibus movidos a diesel para elétricos teria um impacto nos gastos com energia do governo. Estima-se que provocaria um aumento entre 5 a 10%. Apesar disso, o ministro garante que valerá a pena.
“Mudar para uma frota de ônibus totalmente elétrica trará enormes benefícios para a comunidade em termos de redução da poluição do ar e de ruído“, afirmou Constance. “Como parte desse processo, desafiaremos o setor a iniciar uma transformação ambiciosa de nossa frota de ônibus de diesel com emissão de particulados para ônibus com emissão zero”.
O anúncio da substituição acontece no momento em que os veículos já seriam trocados, pois já velhos. Atualmente Sidney possui um total de 13 contratos diferentes, que atendem à área metropolitana da cidade, envolvendo uma mistura de operadores públicos e privados. A maioria desses contratos seria renegociado até 2022.
A transição faz parte ainda de um plano maior do governo, que tem como objetivo zerar as emissões brutas de dióxido de carbono (CO2), gás apontado como sendo o principal responsável pelo aquecimento global, até 2050.
Existem quase meio milhão de ônibus elétricos em operação nomundo. Mais de 90% deles estão na China. Logo em seguida, vem o Chile, com a segunda maior frota elétrica global.
Antes da crise, o governo chileno tinha uma meta bastante ambiciosa para os próximos anos no setor de mobilidade urbana. Até 2040, pretendia ter todos seus ônibus com emissão zero de carbono. Com os conflitos sociais que tomaram as ruas do país, nas últimas semanas, não se sabe agora se o investimento será direcionado para outras áreas, mais carentes.
Fonte - Revista Amazônia  03/11/2019

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