A indecisão sobre a vinda de Temer teve consequências. Um almoço previsto para acontecer em Berlin com a primeira-ministra alemã Angela Merkel acabou cancelado. No lugar do mandatário brasileiro, Merkel recebeu o primeiro-ministro de Singapura.Outra consequência da indecisão do presidente foi sua ausência no programa de imprensa distribuído a jornalistas na véspera do G20. Perguntado em uma breve entrevista coletiva sobre a lealdade de Maia mostrou-se tranquilo e disse:"Acredito plenamente [em Rodrigo Maia]. Ele só me dá provas de lealdade, o tempo todo."
Sputnik
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O presidente Michel Temer (PMDB) quase deixou de lado o G20 - encontro das 19 maiores economias do mundo, mais a União Europeia. Entretanto, o peemedebista acabou por fim viajando para a Alemanha e já participou da primeira sessão de atividades. Faltando mais um dia de G20, o que podemos esperar de Temer?
O presidente já participou de um encontro de lideranças do BRICS, grupo econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e de três sessões plenárias do G20. Segundo o próprio peemedebista, as pautas das plenárias do G20 foram meio ambiente, comércio internacional e terrorismo.
Todavia, a indecisão sobre a vinda de Temer teve consequências. Um almoço previsto para acontecer em Berlin com a primeira-ministra alemã Angela Merkel acabou cancelado. No lugar do mandatário brasileiro, Merkel recebeu o primeiro-ministro de Singapura.
Outra consequência da indecisão do presidente foi sua ausência no programa de imprensa distribuído a jornalistas na véspera do G20. Em seu lugar, aparece o ministro da Fazenda Henrique Meirelles.
Além disso, o jornal Folha de S. Paulo noticiou que Temer não terá nenhum encontro bilateral durante o G20.
Gafes
Assim como aconteceu durante a recente passagem do presidente na Noruega, quando referiu-se ao monarca local como "Rei da Suécia", Temer cometeu uma gafe. Em vídeo publicado em sua rede social, Temer afirmou que seu Governo "faz voltar o desemprego". O vídeo foi apagado posteriormente.
Em uma breve declaração à imprensa na porta de seu hotel, o peemedebista também chegou a dizer que não existe crise econômica no Brasil. Questionado sobre sua fala, explicou:
"Pode levantar os dados e você verá que nós estamos crescendo empregos, estamos crescendo indústria, estamos crescendo agronegócio. Lá não existe crise econômica."
Os dados mais recentes do IBGE mostram que 13,8 milhões de brasileiros estão desempregados e a taxa de desocupação está em 13,3%. O levantamento foi do período de março a maio deste ano, o que mostra um número estável em relação ao trimestre anterior, mas um aumento de 20,4% no desemprego na comparação com o mesmo período de 2016.
Brasília
Apesar de negar, o atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já articula um possível cenário em que ele possa vir a ser o próximo presidente do Brasil. O jornal Valor Econômico noticiou que Maia intensificou sua agenda com nomes do mercado financeiro.
A permanência de Temer no cargo está ameaçado pela denúncia de corrupção passiva apresentada pela Procuradoria-Geral da República e Maia é o sucessor do peemedebista na cadeira de presidente.
Em outra breve coletiva de imprensa, Temer foi perguntado sobre a lealdade de Maia e mostrou-se tranquilo:
"Acredito plenamente [em Rodrigo Maia]. Ele só me dá provas de lealdade, o tempo todo."
Temer embarca de volta para o Brasil no início da tarde de sábado (8) e não participará dos últimos eventos do G20.
Fonte - Sputnik 07/07/2017
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