Com a proposta de oferecer shows gratuitos e formar novas plateias, o Projeto Música no Parque completa 16 anos. Nestes anos, foram realizados mais de 170 shows, com uma plateia estimada em mais de 500 mil pessoas e programação aberta a todos os ritmos e estilos musicais.Dentre os vários artistas e grupos musicais que já passaram pelo palco do projeto, estão os cantores Riachão, Edil Pacheco, Alexandre Leão, Márcio Melo, Targino Gondim, Luiz Caldas, Lucas Santana, Chico César, Guilherme Arantes, Edson Cordeiro, Belchior, Otto, Eduardo Dussek, Moska, Xangai.
Da Redação
foto - Amanda Oliveira/GOVBA |
Está aberta a temporada do projeto Música no Parque, que este ano começou com uma apresentação do mais belo dos belos, o Ilê Aiyê, no Parque Costa Azul, neste sábado (17). O projeto tem apoio do Governo do Estado, por meio do Fazcultura, e conta com shows ao ar livre, gratuitos, além de exposição de artesanatos e trailers de comidas e bebidas.
A vocalista do Ilê, Iracema Killiane, não se surpreendeu com a arena cheia. “O Ilê Aiyê é o primeiro bloco afro do Brasil e tem um público muito grande e fiel. Até embaixo de chuva, eles vieram ver a gente. Nós já fizemos este evento Música no Parque várias vezes, e, neste momento de crise econômica que estamos vivendo, o Governo do Estado nos dá essa chance de mostrar a nossa arte e interagir com o nosso público. Isso é de grande importância. Um povo sem cultura é um povo sem memória”.
A funcionária pública Ilana Campos, 33 anos, foi assistir à apresentação com um grupo grande de pessoas. “Eu acho importantíssimo esse aproveitamento dos espaços públicos de Salvador. Esse show do Ilê Aiyê é maravilhoso, não tinha estreia melhor. Eu já conhecia o projeto, vou sentir falta do Parque da Cidade, mas o visual aqui também é maravilhoso. A ideia de mudar para cá foi bacana”, aprovou.
Amiga de Ilana, a jornalista Morgana Neves não conhecia o Música no Parque e ficou entusiasmada com o modelo do evento. “Eu achei fantástico, é um fomento à cultura, uma oportunidade de o Ilê se apresentar em outros cantos da cidade. Esse aproveitamento dos espaços é a democratização da cultura. Eu acho que as pessoas comparecem e têm a oportunidade de conhecer o trabalho do artista”.
O coordenador da Associação dos Artesãos da Bahia, João Durães, afirmou que, para quem depende do comércio do que produz, os eventos reforçam a renda. “Viemos em um grupo de 20 artesãos que não têm sempre tantos espaços para mostrar os trabalhos. Aqui temos essa estrutura toda, que atrai tantas pessoas. Isso gera renda, possibilita que esses profissionais trabalhem. A condição do associativismo é importante para que o trabalhador saia da mão do atravessador e tenha a oportunidade de expor’, revelou.
Um dos coordenadores do projeto, Luan Peres, informou que, com o patrocínio do Governo e empresas privadas, o Música no Parque chega à 16ª edição, estando pela primeira vez no Costa Azul. “No mês que vem, teremos o Forró das Antigas e em agosto será a vez da banda Ifá. O Música no Parque está sempre aberto a todos os estilos, atendendo aos pedidos do público. É um projeto de muito sucesso e temos orgulho de participar dessa história”.
Música no Parque
Com a proposta de oferecer shows gratuitos e formar novas plateias, o Projeto Música no Parque completa 16 anos. Nestes anos, foram realizados mais de 170 shows, com uma plateia estimada em mais de 500 mil pessoas e programação aberta a todos os ritmos e estilos musicais.
Dentre os vários artistas e grupos musicais que já passaram pelo palco do projeto, estão os cantores Riachão, Edil Pacheco, Alexandre Leão, Márcio Melo, Targino Gondim, Luiz Caldas, Lucas Santana, Chico César, Guilherme Arantes, Edson Cordeiro, Belchior, Otto, Eduardo Dussek, Moska, Xangai.
Fazcultura
Parceria entre as secretarias estaduais de Cultura (Secult) e da Fazenda (Sefaz), o mecanismo Fazcultura integra o Sistema Estadual de Fomento à Cultura, composto também pelo Fundo de Cultura da Bahia (FCBA). O objetivo é promover ações de patrocínio cultural por meio de renúncia fiscal, contribuindo para estimular o desenvolvimento cultural da Bahia, ao tempo em que possibilita às empresas patrocinadoras associar sua imagem diretamente às ações culturais que considerem mais adequadas, levando em consideração que esse tipo de patrocínio conta atualmente com um expressivo apoio da opinião pública.
Com informações da Secom Ba 18/06/2017
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