Dentre as principais alterações, o exame deixa de ser um certificado do Ensino Médio. Segundo o professor Gilberto Alvarez, diretor executivo do Cursinho da Poli, se a certificação cair, a tendência é que o Enem se torne mais difícil.
Por Gilberto Alvarez - Portogente
foto - ilustração/arquivo |
Dentre as principais alterações, o exame deixa de ser um certificado do Ensino Médio. Segundo o professor Gilberto Alvarez, diretor executivo do Cursinho da Poli, se a certificação cair, a tendência é que o Enem se torne mais difícil.
“Um dos parâmetros para colocar questões de complexidade baixa na prova é justamente a obrigatoriedade de certificar o Ensino Médio. Sem essa característica, o Enem se transforma simplesmente em um vestibular, muito parecido com a Fuvest”, afirma Alvarez. Ele complementa que esse tipo de exclusão faz com que “as mudanças excluam o caráter democrático do exame”.
Se isso for colocado em prática, uma nova avaliação voltada para o certificado deverá ser aplicada no fim do semestre do ano que vem. Entre as medidas que podem começar a valer em 2017 estão: não poderão se inscrever para as próximas edições os candidatos a treineiro, alunos matriculados no Fundamental II e nas duas primeiras séries do Ensino Médio no ano letivo de 2017, apenas para um simulado que deve acontecer em julho; a taxa de inscrição deve aumentar de 68 reais para 74 reais; a prova pode ter menos questões e ser aplicada somente em um dia; a plataforma da Hora do Enem e a do Geekie Games poderão ser excluídas na próxima edição.
*Gilberto Alvarez é especialista em educação
Fonte - Portaogente 06/12/2016
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