domingo, 6 de novembro de 2016

Mariana: Marcha em defesa dos que não têm para onde ir

Meio ambiente

O rompimento da barragem em Mariana (MG), que completa um ano neste sábado, 5, mobilizou diversos segmentos da sociedade que até hoje cobram providências da Samarco, operadora da barragem, da Vale e BHP Billinton, sócias da empresa, bem como de governos e instituições no que toca à definição de responsabilidades.

Sputnik
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Uma das entidades mais atuantes nessas cobranças tem sido o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), entidade social sem fins lucrativos criada em 1989 e que se encontra presente em 17 estados, assessorando comunidades atingidas por falha dessas estruturas em todas as regiões do país. Letícia Oliveira, coordenadora do MAB em Minas, e residente em Mariana desde o dia seguinte ao rompimento da barragem, conversou com a Sputnik e conta as ações que estão sendo realizadas, como a marcha que saiu de Regência (ES) em 30 de outubro e percorreu oito municípios no estado e em Minas Gerais até chegar a Mariana, onde realiza um encontro neste sábado para debater o acidente que atingiu as comunidades. Participam da marcha representantes das famílias e aldeias atingidas, setores da Igreja Católica, movimento de trabalhadores e estudantes. "O MAB surgiu para dar apoio a centenas de comunidades que vêm sofrendo com as consequências da construção de barragens pelo Brasil desde a década de 70, em boa parte devido à formação de grandes reservatórios decorrentes da construção de hidrelétricas, principalmente nas regiões Sudeste, Nordeste e Norte. São cerca de 1 milhão de pessoas que vivem nos entornos desses empreendimentos e que podem ser diretamente atingidas em caso de acidente."
O rompimento da barragem em Mariana (MG), que completa um ano neste sábado, 5, mobilizou diversos segmentos da sociedade que até hoje cobram providências da Samarco, operadora da barragem, da Vale e BHP Billinton, sócias da empresa, bem como de governos e instituições no que toca à definição de responsabilidades.
Uma das entidades mais atuantes nessas cobranças tem sido o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), entidade social sem fins lucrativos criada em 1989 e que se encontra presente em 17 estados, assessorando comunidades atingidas por falha dessas estruturas em todas as regiões do país. Letícia Oliveira, coordenadora do MAB em Minas, e residente em Mariana desde o dia seguinte ao rompimento da barragem, conversou com a Sputnik e conta as ações que estão sendo realizadas, como a marcha que saiu de Regência (ES) em 30 de outubro e percorreu oito municípios no estado e em Minas Gerais até chegar a Mariana, onde realiza um encontro neste sábado para debater o acidente que atingiu as comunidades. Participam da marcha representantes das famílias e aldeias atingidas, setores da Igreja Católica, movimento de trabalhadores e estudantes. "O MAB surgiu para dar apoio a centenas de comunidades que vêm sofrendo com as consequências da construção de barragens pelo Brasil desde a década de 70, em boa parte devido à formação de grandes reservatórios decorrentes da construção de hidrelétricas, principalmente nas regiões Sudeste, Nordeste e Norte. São cerca de 1 milhão de pessoas que vivem nos entornos desses empreendimentos e que podem ser diretamente atingidas em caso de acidente."
Fonte - Sputnik  05/11/2016

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